Kevin Indig, do Growth Memo, trouxe uma análise sobre a forma como o mercado enxerga SEO, inteligência artificial e o comportamento de busca.
- O Google está trocando cliques por impressões, mudando a forma de medir resultados.
- SEO virou uma disputa de influência que vai além do Google.
- As buscas agora acontecem em vários canais ao mesmo tempo, de forma espalhada.
- Entender o comportamento humano e adotar novas métricas virou uma obrigação.
- Google e ChatGPT estão em uma corrida aberta pela atenção dos usuários.
Kevin destaca que os cliques estão se tornando cada vez mais raros. Com os AI Overviews, o Google aumentou o número de impressões, mas derrubou os cliques. Só que, segundo ele, os cliques que restam são muito mais valiosos.
O que realmente importa nesse novo cenário são as interações com alta intenção de compra, comparação ou validação. Isso representa o fim da era em que o volume de cliques era o principal sinal de sucesso no SEO. Na prática, essa nunca deveria ter sido a principal métrica.
O SEO, que sempre foi visto como um canal de performance, agora virou uma disputa por influência. As marcas precisam estar presentes onde as conversas acontecem: no Google, no ChatGPT, em fóruns, redes sociais e comunidades.
A estratégia não deve ser focada apenas em ranking de palavras-chave. O desafio atual é garantir presença e relevância em todos os pontos de contato com o público.
O conceito de “fan-out”, destacado por Kevin, mostra que uma simples pergunta feita por um usuário pode gerar dezenas de micro-consultas nos bastidores, disparadas por IA.
Isso significa que o conteúdo precisa estar preparado para aparecer em diferentes formatos e canais, de forma estruturada e fácil de ser citado pelas IAs.
Outro ponto importante da análise é a mudança de foco. Entender o comportamento humano nunca foi tão essencial. Os usuários usam as respostas da IA, mas depois vão até comunidades, redes sociais e fóruns para validar as informações.
Por isso, a presença da marca precisa se estender por todos esses canais. As métricas tradicionais deixam de ser suficientes, abrindo espaço para novos indicadores que acompanhem essa jornada mais complexa.
Para Kevin, o importante é que as marcas estejam visíveis nos vários ecossistemas enquanto o futuro da busca ainda está sendo definido.
É preciso coordenar canais, entender dados de intenção e garantir que a marca seja encontrada em qualquer canal em que a audiência esteja, seja no Google, nas respostas geradas por IA ou nas conversas entre usuários.
Para quem quiser ler a análise completa de Kevin Indig, o conteúdo original está disponível no Search Engine Journal: “The New Normal”.