A técnica da abertura fria, muito usada em filmes e séries, também pode transformar textos de marketing e conteúdo. Ela desperta curiosidade e pode manter seu leitor engajado até o fim.
- A abertura fria começa direto na ação, sem contexto prévio.
- Ela ativa a curiosidade e faz o leitor seguir adiante.
- Ajuda o escritor a escolher momentos mais ricos.
- Funciona muito bem em conteúdos digitais.
A abertura fria funciona como uma entrada inesperada no conteúdo. Em vez de explicar o tema logo de cara, você começa com uma cena, um diálogo ou uma frase que parece solta, mas que prende o leitor no assunto.
É uma técnica que instiga. Quem lê se depara com um pedaço de história sem contexto, e isso ativa automaticamente a curiosidade. A pessoa quer entender o que está acontecendo e, por isso, continua lendo.
Nos conteúdos de marketing, isso é ainda mais poderoso. Num blog post, por exemplo, você pode abrir com um conflito real, um erro cometido, uma situação inusitada. Nos roteiros de vídeo, vale começar com uma pergunta desconcertante ou uma cena impactante.
Esse tipo de começo mostra antes de explicar. Em vez de dizer “vou falar sobre marketing de conteúdo”, você pode começar dizendo “a empresa X gerou 2 mil conversões sem investir R$ 1 em mídia”. E só depois você dá o contexto geral. Isso gera curiosidade, desperta a atenção e aproxima o conteúdo da experiência real do leitor.
Outra vantagem é que a abertura fria força quem escreve a ser mais seletivo. Como o texto já começa na ação, você precisa escolher um recorte interessante, um ponto de partida específico e isso melhora a qualidade do conteúdo.
No digital, onde cada segundo conta, essa técnica faz toda a diferença. Um começo direto, curioso e visual aumenta a chance de retenção. E o leitor não precisa de mais do que alguns segundos para decidir se vai continuar ou não.
A abertura fria é simples de aplicar e pode fazer uma grande diferença. Ela melhora tanto o impacto do texto quanto a experiência de quem escreve e de quem lê.
Para quem quer explorar mais esse conceito e ver exemplos, vale a leitura do texto original de Ann Handley: “Mastering the Art of the Cold Open in Storytelling”.