O futuro da busca já não depende apenas de links. Se você atua nesse meio, siglas como SEO, AEO e GEO se tornaram parte da sua rotina. Isso está mudando métricas de sucesso de tráfego e cliques para presença em respostas de IA e execuções feitas por agentes autônomos.
- SEO garante descoberta nos buscadores.
- AEO coloca a marca dentro das respostas das IAs.
- GEO transforma dados em ações realizadas por agentes.
- As métricas de sucesso estão passando por uma transformação.
Nos últimos anos, houve uma mudança no comportamento online. As pessoas não dependem mais apenas de uma lista de links. Elas podem ter respostas prontas e, cada vez mais, soluções automáticas. Esse deslocamento leva a um novo “funil”. O SEO (Search Engine Optimization) atua no topo, o AEO (Answer Engine Optimization) gera confiança no meio e o GEO (Generative Engine Optimization) fecha a ação no fim, quando agentes compram, agendam ou decidem em nome do usuário.
Hoje, os buscadores processam cerca de 8,5 bilhões de consultas diárias, mas quase 60% acabam sem clique. Já o Google AI Overview atende 2 bilhões de usuários mensais, enquanto o ChatGPT lida com 2,5 bilhões de prompts por dia e o Gemini alcança 450 milhões de usuários ativos. A busca tradicional continua crescendo, mas os usuários têm incorporado a IA em seu comportamento de busca.
No SEO, as estratégias continuam firmes. Otimização técnica, clusters de tópicos, Core Web Vitals e autoridade sustentada por E-E-A-T (experiência, especialização, autoridade e confiança). No AEO, ganha força o formato “resposta-primeiro”, o uso de schema markup, a clareza na redação e as citações transparentes. O GEO vai além, exigindo vetores de conhecimento, APIs transacionais e até preparação multimodal, já que os modelos entendem texto, imagem, áudio e vídeo.
Essas mudanças também exigem novas ferramentas e práticas. Criar arquivos LLMs.txt para indicar às IAs quais conteúdos são mais importantes, transformar guias em dados reutilizáveis e abrir APIs de produtos ou serviços já são passos essenciais. O objetivo é tornar a marca legível, confiável e acionável para as IAs.
Outro ponto está na medição de resultados. Antes, o sucesso era contar visitas e impressões. Agora, surgem métricas como o share-of-citation, que mostra quantas vezes a marca é citada em respostas de IA, e as agentic conversions, que rastreiam quando agentes realmente compram ou executam tarefas com base nos dados de uma empresa. São métricas que vão direto ao impacto no negócio.
Times de marketing precisam atuar em paralelo, com funções mais técnicas, como engenharia de conhecimento, que centralizam a gestão de embeddings, APIs e dados estruturados. Criativos passam a pensar em “blocos de conhecimento” prontos para IA, não só em campanhas ou textos. É uma reconfiguração completa do papel das equipes.
Esse movimento deixa claro que a autoridade digital já não se mede apenas por backlinks ou posição no Google. O que importa agora é clareza, confiabilidade, rapidez e a capacidade de uma IA agir com base nos seus dados. Quem dominar SEO para ser achado, AEO para ser citado e GEO para ser usado terá vantagem competitiva na era da web orientada por agentes.
Para quem quiser saber mais, acesse a notícia “AEO e GEO vs SEO: Principais diferenças, estratégias de otimização e ferramentas”, da Goodie.