O Google atualizou recentemente suas Search Quality Rater Guidelines, e, pela primeira vez, mencionou o termo “IA generativa”. Isso indica uma preocupação crescente da empresa com o impacto dessa tecnologia nos resultados de busca. Mas o que isso significa para quem trabalha com SEO e conteúdo?
- As Search Quality Rater Guidelines ajudam o Google a avaliar a qualidade das páginas
- A IA generativa foi mencionada 14 vezes na atualização mais recente
- O Google alerta sobre o uso da tecnologia para criar conteúdos sem valor
- Sites que abusam da IA para gerar textos podem ser classificados como de baixa qualidade
As Search Quality Rater Guidelines são um conjunto de diretrizes usadas por avaliadores humanos para medir a qualidade das páginas que aparecem no Google. Esses avaliadores não afetam diretamente o ranqueamento, mas ajudam a calibrar os algoritmos do buscador.
O documento define critérios como E-E-A-T (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade) e indica o que faz um conteúdo ser útil ou irrelevante. Ele também orienta sobre práticas ruins, como spam e textos automáticos que não agregam nada de novo.
Na nova atualização, o destaque foi a inclusão do termo “IA generativa”. O Google já falava de IA antes, mas nunca tinha tratado diretamente da tecnologia que cria novos conteúdos, como textos, imagens e códigos. A empresa reconhece que essa ferramenta pode ser útil, mas também alerta sobre o uso irresponsável.
O maior problema citado é a criação de textos em massa sem esforço humano real. O Google deixa claro que páginas feitas dessa forma podem ser classificadas com a nota mais baixa possível.
Quem trabalha com SEO e produção de conteúdo precisa estar atento a essa mudança. O Google não proíbe o uso da IA, mas avisa que conteúdo criado sem revisão, sem personalização e sem valor real para o usuário pode ser penalizado. Só reescrever textos ou produzir artigos genéricos com IA não garante bons resultados. O toque humano e o esforço na criação continuam essenciais.
Diante disso, a melhor abordagem é usar IA como ferramenta de apoio, não como substituta. A tecnologia pode ajudar na pesquisa, no brainstorming e até na estruturação de ideias, mas o conteúdo final precisa ser refinado, revisado e pensado para o usuário.
Criar valor real nunca foi tão importante. O Google está de olho e quem aposta apenas em atalhos pode acabar invisível nos resultados de busca.Quer saber mais sobre como o Google está lidando com a IA generativa? Leia o artigo “Generative AI Mentions In Google’s Search Quality Rater Guidelines”, do Search Engine Roundtable.
