A Meta confirmou que, a partir de 1º de janeiro de 2026, anunciar no Instagram e no Facebook ficará mais caro no Brasil. Até o fim de 2025, nada muda na tributação, mas o próximo ano já terá novas regras em vigor.
- O reajuste começa em 1º de janeiro de 2026.
- O aumento será de 12,15% nos anúncios.
- A mudança está ligada à reforma tributária.
- Pequenas empresas devem sentir mais impacto.
- O tráfego orgânico ganha força como alternativa.
Com a reforma tributária, a Meta deixará de absorver tributos que já existiam e passará a repassá-los aos anunciantes. Entre eles estão o PIS/COFINS (9,25%) e o ISS (2,9%), o que gera um acréscimo médio de 12,15% no valor final das campanhas.
Esse custo extra afetará tanto quem usa o modelo pós-pago, em que os impostos são cobrados além do orçamento original, quanto quem escolhe o formato pré-pago, em que a cobrança reduz a quantia efetivamente investida em anúncios.
Na prática, o reajuste cria novos desafios, especialmente para pequenos e médios negócios, que já enfrentam dificuldades para competir pelo alcance digital. Enquanto grandes marcas absorvem melhor os custos, empresas menores precisarão repensar suas estratégias.
Embora exista a possibilidade de recuperação de parte do valor como crédito fiscal, esse benefício não está disponível para todos os modelos de negócio, o que limita seu alcance e reforça o peso do reajuste no dia a dia dos anunciantes.
Diante desse cenário, o tráfego orgânico ganha ainda mais importância. Produzir conteúdo de valor, engajar comunidades e construir presença digital sólida pode ajudar empresas a reduzir a dependência dos anúncios pagos e equilibrar custos a longo prazo.
Para conferir todos os detalhes sobre o reajuste anunciado pela Meta, veja o artigo “Anunciar no Instagram e Facebook ficará mais caro no Brasil; entenda”, do Canaltech.