As 7 leis para ter sucesso com marketing de conteúdo

28/02/2025

O marketing de conteúdo não é mais um extra no planejamento das empresas — ele é o coração da estratégia. O desafio não é convencer ninguém de sua importância, mas sim torná-lo eficiente e sustentável. Robert Rose, do CMI, apresenta sete novas leis que mostram o caminho para o sucesso até 2030.

  • O conteúdo não precisa mais ser defendido; ele deve ser o centro da estratégia.
  • Construir audiência do zero leva tempo demais; parcerias e aquisições são mais rápidas.
  • Produzir conteúdo sem organização é desperdício; um sistema eficiente é essencial.
  • Ter uma audiência própria é o maior diferencial competitivo da próxima década.

Em seu artigo no CMI, Robert Rose defende que marketing e conteúdo agora são a mesma coisa. Antes, era preciso justificar cada iniciativa de conteúdo para os executivos, tentando provar seu valor. Hoje, isso não faz mais sentido. Se uma empresa ainda não entendeu a importância do conteúdo, ela já está ficando para trás. É preciso integrar o conteúdo à estratégia geral e torná-lo indispensável.

Mais do que isso, o conteúdo precisa ser tratado como um negócio. Empresas bem-sucedidas não usam blogs, podcasts e newsletters apenas para engajar clientes, elas monetizam esses canais e os transformam em fontes valiosas de dados. O conteúdo não pode ser apenas um suporte para as vendas,  ele deve gerar valor por si só.

Criar uma audiência do zero pode funcionar, mas é lento e trabalhoso. O caminho mais inteligente pode ser adquirir canais estabelecidos, comprar bases segmentadas ou formar parcerias estratégicas. Em vez de esperar anos para construir credibilidade, marcas que possuem uma boa estratégia aceleram o processo se conectando a públicos já existentes.

A forma de produzir conteúdo também mudou. Criar materiais sem planejamento gera sobrecarga e desperdício. É preciso estruturar um sistema eficiente, onde cada peça de conteúdo é planejada para ser reaproveitada e distribuída estrategicamente. Isso evita o caos de conteúdos soltos e garante que tudo tenha um propósito claro.

Além disso, organizar o conteúdo é tão importante quanto produzi-lo. Sem um bom sistema de categorização e rastreamento, todo o esforço pode se perder. Empresas que estruturam bem seus conteúdos conseguem reutilizá-los de forma inteligente, economizando tempo e potencializando resultados.

Outro ponto é a construção de uma audiência própria. Redes sociais mudam, algoritmos oscilam e os cookies estão desaparecendo. A única forma de manter um relacionamento direto e previsível com o público é através de canais próprios, como newsletters, comunidades privadas e plataformas exclusivas. Marcas que controlam seu público têm mais estabilidade e independência.

Por fim, menos é mais. O erro mais comum das empresas é querer estar em todas as plataformas ao mesmo tempo. Isso só gera conteúdo mediano. O segredo está em escolher poucas iniciativas e executá-las com excelência. A qualidade vence o volume, sempre.Marketing de conteúdo deve gerar valor real, seja por meio de monetização, dados estratégicos ou fortalecimento da marca. As empresas que entenderem isso agora não só estarão preparadas para 2030, mas dominarão o mercado.

Quer se aprofundar nas 7 novas leis do marketing de conteúdo? Confira o post “7 (New) Laws for Content Marketing Success”, do Content Marketing Institute.

Rafael Rez
Fundador da agência de SEO & Conteúdo Web Estratégica e co-Fundador da Nova Escola de Marketing. Autor do livro de marketing: “Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI”, publicado no Brasil pela DVS Editora e em Portugal pela Editora Marcador. Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2013.