A ascensão da inteligência artificial mudou o cenário do marketing de conteúdo. As marcas precisam criar textos que engajem pessoas e sejam facilmente interpretados por algoritmos. Isso exige estratégias que conciliem narrativa e estrutura otimizada para máquinas.
- AI Overviews e chatbots já resumem e distribuem conteúdo antes do clique.
- O conteúdo precisa ser útil e autêntico para humanos, mas claro e estruturado para máquinas.
- Estratégias vencedoras unem storytelling marcante e dados facilmente extraíveis.
- KPIs tradicionais perdem espaço para métricas de influência e recall em IA.
- Consistência e atualização rápida são essenciais para manter relevância nos resumos automáticos.
O avanço de ferramentas como AI Overviews, ChatGPT e Perplexity mudou a forma como o conteúdo é consumido e distribuído. Hoje, algoritmos leem, resumem e apresentam informações antes mesmo que o usuário acesse o site original. Isso cria uma dualidade: o conteúdo precisa ser pensado tanto para humanos quanto para máquinas.
Para pessoas, o diferencial está em histórias autênticas, exemplos concretos e informações aplicáveis. Narrativas com cenas reais, linguagem sensorial e dados úteis aumentam o engajamento e a confiança. Usar palavras que tenham relação com os sentidos e frases em primeira pessoa podem ajudar nesse ponto.
Já para algoritmos, o essencial é clareza, estrutura padronizada e uso consistente de termos. Elementos como schema, sumários em bullet points e citações explícitas facilitam a extração e o ranqueamento. As ferramentas de IA valorizam o conteúdo direto e objetivo.
O desafio é equilibrar esses dois públicos. Textos muito polidos para IA perdem personalidade. Já os conteúdos só focados em storytelling podem ser ignorados pelos resumos automáticos. A solução está em cinco práticas: abrir com cenas envolventes, estruturar informações com clareza, criar visuais acessíveis para humanos e máquinas, usar vídeos com legendas e descrições detalhadas, e manter consistência em todos os canais.
É importante ter sempre em mente o alinhamento da narrativa humana com a estrutura técnica. Isso inclui atualizar rapidamente dados em todos os canais, padronizar nomes e garantir que cada informação relevante seja facilmente citável. O risco está em perder crédito ou ver a mensagem diluída se o conteúdo não for facilmente extraído e atribuído.
Ainda não há tanta clareza sobre como algoritmos da IA priorizam fontes e atualizações, mas dominar a arte de criar para humanos e máquinas com toda certeza ajuda a ter mais visibilidade e influência. O equilíbrio entre autenticidade e estrutura técnica é um diferencial competitivo.
Para ler mais sobre o assunto, acesse o artigo “Are We Still Marketing to Humans?“, publicado no site Contently.
