Medir o retorno do investimento em conteúdo continua sendo um desafio para muitas empresas. Com orçamentos estáveis e métricas pouco claras, é essencial adotar métodos que conectem cada peça de conteúdo diretamente à receita gerada.
- Mapear cada peça de conteúdo à jornada do cliente facilita enxergar seu impacto nas vendas.
- Modelos de atribuição multi-touch revelam o valor de interações antes invisíveis.
- Métricas financeiras substituem indicadores de vaidade
- Revisões frequentes garantem que o conteúdo mantenha relevância e performance.
O primeiro passo para medir o ROI de forma mais clara é mapear cada ativo de conteúdo às etapas da jornada de compra: consciência, consideração e decisão. Essa organização permite identificar quais peças influenciam os negócios fechados e otimizar a produção de acordo com essas descobertas. Por exemplo, um artigo que aparece repetidas vezes antes de reuniões comerciais pode ser adaptado para uso pela equipe de vendas. Mesmo um simples sistema de tags no CRM já pode revelar padrões para direcionar investimentos.
Outra estratégia é a adoção de modelos de atribuição multi-touch. Esse modelo distribui o crédito entre todos os pontos de contato, mostrando o peso real de ações como um webinar ou um e-book. É possível começar com modelos simples, usando dados do CRM ou planilhas, e depois evoluir para ferramentas como GA4 ou Adobe Analytics.
A substituição de métricas de vaidade por métricas financeiras é outro ponto-chave. Indicadores como custo por oportunidade assistida e valor líquido de SEO aproximam o conteúdo do discurso de eficiência e retorno que a equipe financeira compreende, fortalecendo o argumento por mais investimentos.
Visualizações e curtidas contam apenas uma parte da história. Métricas como custo por oportunidade assistida ou valor líquido de SEO são mais efetivas. Esse último pode ser calculado assim:
(Sessões orgânicas × CPC médio) – custo do conteúdo.
Se o resultado superar o ROI de mídia paga, há um argumento sólido para mais investimento.
O conteúdo não é estático. Revisões trimestrais ajudam a atualizar informações, cortar o que não performa e reaproveitar materiais em novos formatos. Pequenas mudanças, como transformar um vídeo longo em clipes curtos, podem gerar grande aumento de alcance e conversão.
No cenário competitivo de 2025, medir o ROI de conteúdo com precisão não é apenas uma boa prática, é um diferencial. Empresas que adotam essas estratégias não apenas protegem seus orçamentos, mas também ganham vantagem na tomada de decisão e no crescimento sustentável.
Para saber mais detalhes, acesse o artigo “The Most Effective Ways to Tie Content to Revenue in 2025”, da Contently.