A era do conteúdo genérico, criado apenas para ranquear nos buscadores, está chegando ao fim. Com a evolução da IA e o refinamento dos algoritmos, apenas conteúdos originais e aprofundados terão espaço na web.
- O Google está despriorizando conteúdos redundantes.
- A IA consegue responder perguntas sem precisar de sites repetitivos.
- Produzir conteúdo apenas com base em palavras-chave não funciona mais.
Por muito tempo, criar artigos coerentes, ainda que fossem rasos e não trouxessem nada de original, era suficiente para aparecer bem no Google. Mas, com o avanço da IA, esse modelo está ficando obsoleto.
Jono Alderson, Head de SEO da Meta, destaca que o modelo de conteúdo genérico, focado apenas em palavras-chave, está se tornando ineficaz. O Google já consegue sintetizar respostas sem precisar de diversas páginas repetitivas, eliminando a necessidade de exibir múltiplos links com informações semelhantes. Você já deve ter visto a AI Overview respondendo sua busca sem que você precisasse entrar em nenhum site, certo?
Se o seu site oferece informações repetitivas, sem novidade real, ele pode ser ignorado pelo Google em breve. O Google não quer mais exibir cinco ou oito links para conteúdos praticamente idênticos. Em vez disso, ele está priorizando informações complementares e aprofundadas.
O caminho para se destacar não é apenas produzir mais conteúdo, e sim conteúdo melhor. Artigos baseados em experiência própria, pesquisas originais e insights exclusivos são os que têm mais valor. O Google quer ver especialistas publicando suas próprias descobertas, e não apenas textos que reorganizam o que já foi dito antes.
Além disso, criar conteúdos que respondem perguntas antes mesmo de o usuário buscá-las pode ser um diferencial. É algo complexo, mas compreender os desafios do público e oferecer soluções antecipadas é uma estratégia mais eficaz do que apenas disputar palavras-chave. Nunca foi tão importante ser estratégico na criação de conteúdo.
Não é novidade que o uso da IA para gerar textos automáticos pode resultar em conteúdos vazios e repetitivos. Muitas vezes, essas ferramentas apenas organizam informações já existentes, sem trazer algo novo. A IA é sim uma ferramenta muito útil, mas como apoio, não como fonte principal de conteúdo. Ela pode ajudar a estruturar ideias, mas a análise crítica e a originalidade devem vir do autor.
Antes, a principal métrica de sucesso era a conversão direta – quantos cliques se transformavam em vendas. Mas essa abordagem está mudando. É preciso ter um olhar mais amplo, focado em construir autoridade e reconhecimento de marca.
Isso significa que, em vez de criar conteúdos pensando apenas em tráfego imediato, é necessário investir em materiais que criem conexão com a audiência ao longo do tempo. Compreender o que os consumidores pesquisam antes de tomar uma decisão pode ser mais valioso do que disputar posições em buscas transacionais.
Para entender mais sobre essas mudanças, confira o artigo “Top SEO Shares How To Win In The Era Of Google AI”, do Search Engine Journal.