Os principais riscos da IA generativa para as marcas

Atualizado em 21 de março de 2025
por Anderson Fagundes.

A adoção da inteligência artificial generativa tem sido rápida entre indivíduos, mas as empresas ainda avançam com cautela. Questões como segurança, precisão e transparência preocupam líderes, tornando o processo mais lento. Segundo o Content Science Review, há seis riscos principais para as empresas ao usar IA generativa.

  • Falta de transparência pode gerar problemas legais e afetar a confiança do público.
  • Problemas de precisão podem prejudicar a reputação e até causar processos judiciais.
  • Questões de direitos autorais colocam empresas em risco de uso indevido de propriedade intelectual.
  • Viés algorítmico pode reforçar desigualdades e impactar negativamente a inclusão.
  • O impacto na sustentabilidade inclui alto consumo de energia e aumento da dívida de conteúdo.
  • Falta de métricas de eficácia dificulta avaliar benefícios e justificar investimentos.

A IA generativa tem um enorme potencial para otimizar processos e personalizar experiências, mas sua implementação sem cautela pode trazer consequências sérias. Empresas que não avaliam os riscos correm desde problemas legais até crises de reputação. Entender essas vulnerabilidades é essencial para garantir um uso estratégico e seguro da tecnologia.

1. Falta de transparência

Sem transparência, empresas correm o risco de enfrentar ações regulatórias e perder a confiança do público. Funcionários e clientes querem saber quando estão interagindo com IA, especialmente em processos críticos como contratações. Se a empresa não deixar isso claro, pode ser acusada de enganar usuários ou desvalorizar a participação humana em decisões importantes. Documentação detalhada e boas práticas de design de conteúdo ajudam a minimizar esse risco.

2. Problemas de precisão

Conteúdos gerados por IA podem conter erros factuais, desinformação ou inconsistências. Isso pode levar a problemas como recomendações incorretas, atendimento falho e até problemas legais se os dados usados no treinamento forem imprecisos. Empresas que utilizam IA para produzir conteúdo devem garantir que os dados estejam atualizados e confiáveis, monitorando constantemente a qualidade das informações geradas. Caso contrário, podem prejudicar sua credibilidade e impactar a experiência do cliente.

3. Direitos autorais e propriedade intelectual

O uso de conteúdos protegidos sem permissão pode resultar em ações judiciais. Além disso, se dados internos forem usados para treinar IA sem proteção adequada, podem ser expostos para terceiros. Empresas devem ter contratos claros com fornecedores de IA para garantir segurança jurídica.

4. Viés e falta de inclusão

Sistemas de IA podem reproduzir preconceitos existentes nos dados de treinamento. Isso pode gerar problemas como recomendações enviesadas ou linguagem inadequada em diferentes culturas. Empresas precisam exigir transparência dos fornecedores e estabelecer padrões internos para evitar esses riscos.

5. Sustentabilidade e crescimento descontrolado do conteúdo

A IA consome grandes quantidades de energia, o que pode entrar em conflito com metas ambientais das empresas. Além disso, a geração acelerada de conteúdo pode sobrecarregar sistemas internos, criando desafios para organização e manutenção. Empresas devem equilibrar inovação com responsabilidade ambiental e eficiência operacional.

6. Falta de métricas para avaliação da efetividade

Sem indicadores claros, fica difícil medir se a IA realmente melhora processos e gera retorno. Muitas empresas ainda não acompanham a produtividade e impacto do conteúdo gerado por IA. Ter métricas bem definidas ajuda a justificar investimentos e otimizar o uso da tecnologia.

Apesar dos desafios, a IA generativa pode ser uma grande aliada para as empresas, desde que os riscos sejam bem compreendidos e gerenciados. Ao adotar uma abordagem estratégica, com transparência, monitoramento e boas práticas, é possível aproveitar seus benefícios sem comprometer a segurança, a reputação ou a sustentabilidade da empresa.

Para uma análise mais detalhada sobre esses riscos, confira o artigo “6 Areas of Generative AI Risk for Enterprises”, do Content Science Review.

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Anderson Fagundes
Atua com SEO e Google Analytics desde 2010 e atualmente é CCO na Web Estratégica. Possui formação em Publicidade pela PUC-RS e especialização em Design Estratégico pela Unisinos. Foi co-fundador da Lume, agência gaúcha responsável pela estratégia e execução de SEO em grandes marcas regionais e nacionais.