O marketing digital vive uma transformação profunda. A perda de dados, o avanço da IA e a mudança no comportamento de busca exigem novas formas de planejar e medir o conteúdo.
- As métricas tradicionais perderam força com o avanço da IA.
- As buscas geradas por IA estão reduzindo o tráfego para sites.
- Profissionais de marketing precisam de novas fontes de dados.
- Conteúdo deve focar mais nas pessoas e menos nos algoritmos.
- Métricas como CRM, social e tráfego direto ganham importância.
Quem trabalha com marketing já percebeu que os dados sumiram. O que antes era medido com precisão, cliques, palavras-chave, conversões, agora virou um cenário nebuloso. Ferramentas como o Google Analytics já não entregam tudo, cookies expiram em poucos dias e até os dados de e-mail estão mais limitados.
Parte disso se deve ao avanço das buscas por IA. Ferramentas como o ChatGPT, Gemini e as AI Overviews do Google passaram a responder direto no resultado da busca. Com isso, o clique para o site simplesmente não acontece. O conteúdo é lido, mas o tráfego não vem. E sem tráfego, não há dado.
Menos dados, menos rastreabilidade e mais incerteza. As plataformas não entregam mais a visibilidade que prometiam, e muitas decisões que antes eram baseadas em números agora precisam de contexto.
Mas nem tudo está perdido. Esse cenário abre espaço para um marketing mais estratégico. Em vez de se apoiar apenas nos dados das plataformas, os profissionais precisam olhar para outras fontes. O CRM, por exemplo, se torna uma bússola confiável. Ele mostra se os leads estão chegando, mesmo com menos visitas no site.
Além disso, canais como LinkedIn, Slack, Reddit, WhatsApp e até Microsoft Teams revelam como o conteúdo circula em redes menos visíveis, mas altamente valiosas. São espaços onde as recomendações acontecem entre usuários e onde o conteúdo realmente importa.
Nesse novo cenário, o conteúdo precisa ser mais humano. Deve responder dúvidas e gerar valor de verdade. Não basta otimizar para algoritmos. É preciso criar algo que alguém queira compartilhar, comentar ou indicar.
E como provar que isso funciona? Com métricas mais conectadas à realidade. Tráfego direto, interações nas redes, leads no CRM, menções em grupos e comunidades, tempo de permanência no site, tudo isso conta.
Mais do que buscar cliques, o marketing precisa buscar relevância. E a relevância, agora, se mede com presença em conversas, com retorno de marca e com a construção de fãs, aqueles que lembram, confiam e recomendam.
Para saber mais veja o vídeo “How To Measure Content Performance When the Data Disappears”, do Wil Reynolds com o Content Marketing Institute.
