Descomplicando a análise do marketing de conteúdo

Atualizado em 20 de junho de 2025
por Rafael Rez.

Medir o sucesso do marketing de conteúdo pode parecer difícil, mas não precisa ser. Acompanhar os dados certos e saber como apresentar essas informações de forma clara para cada público envolvido ajuda a resolver esse problema.

  • Sete métricas ajudam a entender se o conteúdo gera resultado.
  • Cada métrica indica um tipo de ação para melhorar a estratégia.
  • Relatórios simples funcionam melhor do que análises complexas.
  • Sinais de alerta ajudam a corrigir problemas antes que cresçam.

Você já teve a sensação de que não consegue mensurar os resultados da sua estratégia de conteúdo? Muitos profissionais acabam se perdendo em relatórios cheios de números que mais confundem do que ajudam. O que funciona é acompanhar, com frequência, um conjunto enxuto de métricas que apontam onde agir. Não se trata de medir tudo, mas de medir o que importa.

A quantidade de conteúdo publicado, por exemplo, é um ótimo ponto de partida. A consistência na produção é o que gera crescimento a longo prazo. Cada novo conteúdo reforça o anterior e contribui para ampliar o alcance da marca.

Outra métrica essencial é o crescimento do tráfego. Se o conteúdo não atrai visitantes, é sinal de que algo precisa ser ajustado, seja no tema, na distribuição ou no formato. Analisar a origem do tráfego ajuda a entender o que está funcionando.

O Share of Voice (SOV) orgânico também pode ser acompanhado. Ele mostra com que frequência o conteúdo aparece nas buscas em comparação com os concorrentes. Mesmo que o tráfego caia, esse dado pode indicar que a presença da marca ainda está ganhando espaço.

A quantidade de domínios que indicam o site por meio de backlinks é outra métrica relevante. Links de qualidade aumentam a autoridade da página nos buscadores e ajudam o conteúdo a aparecer nas respostas de ferramentas como o ChatGPT.

Além disso, é importante observar o crescimento da audiência. Aumentos em seguidores, assinantes e ouvintes são sinais de que o público quer manter contato com a marca, o que é mais valioso do que visitas únicas.

O engajamento nas redes sociais e emails também serve como termômetro. Curtidas, comentários, compartilhamentos e cliques mostram se o conteúdo gera conexão e interesse e isso pode ser mais útil do que métricas de vaidade.

Por fim, as conversões mostram o impacto direto no negócio: geração de leads, downloads, testes gratuitos ou vendas. Mesmo que a correlação nem sempre seja perfeita, observar os padrões ajuda a entender o que contribui para os resultados.

Também existem sinais de alerta que devem ser acompanhados de perto. Quando o tráfego estagna, é hora de revisar a estratégia de SEO, atualizar conteúdos antigos e melhorar a promoção. Conteúdos de alto esforço com pouco retorno exigem validação prévia e um plano de divulgação mais robusto.

Se o tráfego cresce mas as conversões não, o problema pode estar no alinhamento entre o conteúdo e a oferta, ou na experiência do site. Já quando a audiência para de crescer, é um bom momento para testar novos formatos, canais ou parcerias.

Os melhores relatórios seguem um princípio simples: clareza. Eles devem ser rápidos de ler, focados no que importa para quem vai usá-los, e com recomendações práticas. Informação útil é aquela que leva à ação.

Para quem quiser se aprofundar e ver mais detalhes sobre cada métrica e recomendação, vale conferir o conteúdo completo no blog da Ahrefs: “Content Marketing Analytics, Without the Fluff”.

Gostou do conteúdo? Compartilhe:

Rafael Rez
Fundador da agência de SEO & Conteúdo Web Estratégica e co-Fundador da Nova Escola de Marketing. Autor do livro de marketing: “Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI”, publicado no Brasil pela DVS Editora e em Portugal pela Editora Marcador. Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2013.