O tráfego de sites gerado por inteligência artificial representa apenas 1,08% do total, segundo relatório de 2025. ChatGPT concentra quase 90% desse volume, enquanto o tráfego orgânico tradicional ainda predomina em todos os setores. O dado destaca a diferença de impacto entre IA e SEO clássico para marcas e profissionais.
- IA responde por 1,08% do tráfego total de sites, com ChatGPT liderando disparado.
- ChatGPT gera 87,4% das visitas originadas por IA, superando outros motores.
- Tráfego orgânico segue dominante, chegando a 42% em setores como Saúde.
- Visitas vindas de IA crescem cerca de 1% ao mês, mas ainda têm alcance restrito.
O relatório da Conductor, divulgado em novembro de 2025, avaliou mais de 3,3 bilhões de sessões em quase 14 mil domínios de dez setores. A conclusão central é que apenas 1,08% do tráfego de sites vem de mecanismos de resposta baseados em IA, sendo o ChatGPT responsável por 87,4% dessas visitas. Outros motores, como Perplexity, aparecem com participação bem menor, e há variações relevantes por setor: no segmento de Utilidades, por exemplo, o Gemini chega a 21% do tráfego de IA.
Apesar do crescimento mensal desse canal, a busca orgânica tradicional ainda é a principal fonte de visitas, especialmente em Saúde (42,4%), Comunicação (39,6%) e Indústria (33,8%). Isso reforça que, embora a IA esteja em expansão, seu impacto prático em termos de tráfego ainda é limitado frente ao SEO tradicional.
O estudo mostra que as respostas de IA citam marcas e domínios diferentes dos resultados do Google. Em consultas de produtos, grandes varejistas dominam as respostas de IA, enquanto em temas sensíveis como saúde e finanças, fontes especializadas são priorizadas. Isso significa que estar bem posicionado no Google não garante destaque em plataformas de IA como o ChatGPT.
A presença em respostas de IA exige estratégias específicas, como a otimização para mecanismos generativos (GEO), mas o SEO clássico segue indispensável para a maior parte dos segmentos. O crescimento do tráfego de IA, embora modesto, já exige monitoramento e ajustes táticos para não perder visibilidade junto a públicos que usam essas plataformas.
O relatório ressalta que a análise foi feita com dados dos Estados Unidos, entre maio e setembro de 2025, e não detalha o comportamento em outros mercados, como o Brasil. O impacto em sites menores ou de nicho também não foi especificado. A tendência é de aumento da influência da IA, mas o tráfego orgânico segue como prioridade para marcas e gestores.
Para se aprofundar mais no assunto, acesse o artigo “AI sends 1% of website traffic – and most of it is from ChatGPT“, publicado no site Search Engine Land.
