Um estudo recente analisou como o uso do ChatGPT impacta o Google. O resultado mostrou que, em vez de substituir, o ChatGPT está ampliando a forma como as pessoas buscam informações.
- Foram analisados 260 bilhões de linhas de dados de navegação.
 - O grupo de estudo incluiu usuários dos EUA que começaram a usar ChatGPT em 2025.
 - A pesquisa comparou 90 dias antes e depois do primeiro uso do ChatGPT.
 - O uso do Google permaneceu estável com leve aumento em alguns casos.
 
O estudo partiu de duas hipóteses bem definidas. A hipótese de substituição sugeria que o ChatGPT poderia reduzir o uso do Google. Já a de expansão indicava que ele apenas acrescentaria novas formas de buscar informação.
Para testar essas ideias, foi analisada uma base de 260 bilhões de linhas de dados de navegação, coletados entre janeiro de 2024 e junho de 2025. Os dados vinham de usuários dos EUA que optaram por compartilhar o histórico de forma anônima.
O grupo principal reunia pessoas que começaram a usar o ChatGPT no primeiro trimestre de 2025, sem histórico de uso em 2024. Um grupo de controle, formado por usuários que não utilizaram o ChatGPT em nenhum momento, serviu como referência.
A metodologia comparou o número de buscas no Google nos 90 dias anteriores e posteriores ao primeiro uso do ChatGPT. Com isso, foi possível avaliar se havia redução, estabilidade ou aumento no volume de pesquisas.
Os resultados mostraram que o uso do Google não caiu. Em alguns casos, até houve um leve aumento após a adoção do ChatGPT. Esse padrão foi observado entre novos usuários, usuários antigos e no grupo de controle, indicando que não houve variação natural relevante no período.
Uma análise de longo prazo, acompanhando usuários que iniciaram no ChatGPT em janeiro de 2024 por 500 dias, reforçou a mesma conclusão: o Google e o ChatGPT coexistem, sem queda no uso das buscas tradicionais.
A recomendação é integrar estratégias para buscas tradicionais e para ferramentas de IA, aproveitando os dois canais para ampliar o alcance.
Quem quiser conferir a pesquisa completa, pode acessar a notícia original no blog da Semrush: “ChatGPT Is Not Replacing Google—It’s Expanding Search [Study]”.
								