A inteligência artificial está mudando a pesquisa na internet, criando três modos distintos: explícita, implícita e ambiente. Marcas que entendem e atuam estrategicamente nesses modos aumentam suas chances de serem escolhidas pelas IAs como referência. O posicionamento de marca é agora o principal diferencial competitivo.
- A IA redefine a pesquisa em três modos: explícito, implícito e ambiente.
- Ser referência para IA exige estratégia de marca clara e consistente.
- Pesquisa explícita foca em buscas diretas pelo nome da marca.
- Pesquisa implícita prioriza autoridade e credibilidade em temas do setor.
- Pesquisa ambiente ocorre quando a IA sugere a marca sem solicitação do usuário.
A jornada do usuário está sendo alterada pelos motores de IA generativa, como Gemini, ChatGPT e Perplexity. Para esses usuários, o funil tradicional de marketing com etapas bem definidas, foi substituído por um processo mais dinâmico, onde a IA conduz o usuário da descoberta à decisão em ambientes fechados e controlados. Nesse novo cenário, o desafio das marcas é se tornar a escolha preferencial da IA em qualquer contexto de pesquisa.
No modo explícito, o usuário busca diretamente pelo nome da marca, avaliações ou comparações. Esse é o momento de decisão, em que a IA faz uma análise final antes de recomendar ou converter. Para se destacar, é fundamental garantir que todas as informações que a IA encontra sobre a marca sejam positivas, precisas e atualizadas, funcionando como um “cartão de visita” digital para a IA.
A pesquisa implícita ocorre quando o usuário faz perguntas sobre temas, problemas ou setores, sem citar marcas. Aqui, o objetivo é ser reconhecido pelo algoritmo como autoridade e referência. Isso exige investir em conteúdo relevante, demonstrar expertise e construir sinais de credibilidade, como transparência e notabilidade, alinhados a frameworks como EEAT e suas evoluções.
O modo ambiente representa o estágio em que a IA sugere a marca proativamente, mesmo sem intenção explícita do usuário. Exemplos incluem recomendações automáticas em ferramentas de produtividade ou sugestões em resumos de reuniões. Nesse contexto, a IA atua como defensora da marca, indicando-a como solução padrão para determinadas situações, o que exige uma presença digital consistente e integrada em múltiplos canais.
O ideal é que profissionais de marketing adotem uma estratégia de marca que contemple os três modos de pesquisa. Isso significa não apenas otimizar para buscas diretas, mas também construir autoridade temática e garantir que a IA compreenda o posicionamento e os diferenciais do negócio. A marca precisa ser facilmente entendida, confiável e relevante para os algoritmos.
No médio prazo, marcas que não se adaptarem a esse novo modelo podem ser excluídas das recomendações automáticas das IAs, perdendo espaço para concorrentes mais preparados. O ambiente tende a ficar mais restritivo com o avanço dos assistentes autônomos, tornando a confiança da IA um ativo crítico.
Entre as limitações, ainda há pouca transparência sobre os critérios usados pelas IAs para recomendar marcas, e o cenário está em rápida evolução. Monitorar mudanças nos algoritmos e ajustar a estratégia de marca continuamente é essencial para manter relevância e competitividade.
O artigo “AI research modes are redefining search: Why brand wins“, publicado no site Search Engine Land, traz mais informações sobre o tema.
