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SEO para e-commerce: guia para não errar no básico

28/04/2022

Conquistar visibilidade e gerar tráfego, de forma orgânica, são algumas das vantagens conhecidas ao aplicar uma estratégia de SEO (Search Engine Optimization). Mas como colocá-la em prática e conquistar melhores posições para um e-commerce no Google, são outras dúvidas que surgem logo na sequência.

Para isso, é preciso entender quais são as principais técnicas de SEO e em como elas podem te ajudar, para, então, incluí-las no seu planejamento de marketing. Quer saber mais? Confira o artigo completo que preparamos para não errar mais no básico e ainda conseguir muito mais vendas para o negócio!

Dicas práticas do SEO para e-commerce

O SEO para e-commerce reúne muitos benefícios, mas para que eles  sejam alcançados é necessário que algumas práticas aconteçam no site. Entre os pilares que irão garantir a boa experiência dos mecanismos de busca e também do usuário, é preciso considerar:  

Bots (robôs) no site

Os bots têm um papel muito importante nos sites. Eles são responsáveis pelo rastreamento, renderização e indexação. 

Verificar a indexação 

O primeiro passo para implementar SEO para e-commerce no seu site é verificar se ele já está indexado pelo Google, ou seja, se ele está incluso na lista de sites rastreados pelo  mecanismo de busca. 

Para checar isto, basta  inserir na barra de pesquisa, site:seguido pelo URL ou nome de domínio exato do seu site, por exemplo site:webeestrategica.com.br.

Se não aparecer nenhum resultado, o site precisa ser indexado. Uma outra prática, bastante indicada, é verificar seu site no Google Search Console, um serviço grátis que ajuda a gerenciar a presença de sites no Google.

Muitas plataformas, como Wix e WordPress, usadas para criar sites, já fazem a indexação automaticamente. Mas, se esse não for o seu caso, basta ir até a página do Google para adicionar sites e incluir a sua URL. 

Código fonte

É preciso levar em consideração também outros elementos que influenciam na renderização e indexação do seu site que é feita pelos bots do Google e de outros mecanismos de pesquisa. Para isso, é importante que o código fonte (linguagem de programação com comandos) esteja organizado de forma adequada para facilitar essa leitura. 

Entre os elementos técnicos que influenciam na leitura de identificação, os principais são: 

  • Robots.txt file
  • XML Sitemap
  • Tags de comendo, como “noindex”
  • Canonical Tag
  • HTML Language Declaration
  • Crawl Budget Optimisation
  • Menus de Navegação
  • Breadcrumbs
  • Paginação
  • Testes de renderização

Os desenvolvedores da empresa precisam estar atentos a estas questões para que o site esteja otimizado tanto na parte de conteúdo quanto de programação.

URL, meta-description e alt text

Ao publicar um novo conteúdo é importante também se atentar a criar uma URL otimizada e amigável. Isso significa que esse trecho (ou endereço) deve conter a palavra-chave principal da página, facilitando a identificação e validação do conteúdo apresentado, pelos   mecanismos de busca.

Além da URL, é importante também cuidar daquele pequeno texto que aparece na página de resultados de busca abaixo do título (maior destaque) e o link do site, denominado meta-description

Escreva uma breve chamada de até 160 caracteres para o conteúdo, incluindo moderadamente  a palavra-chave, de forma a chamar atenção para que o usuário queira clicar no link. Veja um exemplo a seguir:

Para que suas imagens também sejam lidas pelos mecanismos de busca, é aconselhável também inserir o alt text (texto alternativo) em cada uma delas. Nesse espaço de texto, você irá descrever a imagem em palavras, o que também torna o conteúdo mais acessível para pessoas com deficiência visual. 

Segurança e tempo de carregamento

Outros fatores que são considerados pelo Google no momento de classificar relevância e autoridade de um site, são a segurança e o tempo de carregamento. Atualmente, sabemos o quão importante é proteger os dados de compra de uma pessoa, por isso, é fundamental ter um site seguro e que seja adequado a LGPD (lei geral de proteção de dados pessoais), especialmente tratando-se de um e-commerce.

Quanto ao tempo de carregamento das páginas, é algo que favorece a interação e permanência do usuário no site, aumentando ainda mais as chances de conversão. Para analisar o tempo de carregamento tem a ferramenta do Google Page Speed Insights, basta inserir a url do site no espaço indicado para obter o resultado. 

Conteúdo da loja virtual 

Uma loja virtual é dividida em várias seções, cada uma com um tipo de conteúdo diferente. Por exemplo, as páginas de produtos contém, normalmente, fotos do item, especificações, preço e podem incluir, também, avaliações dos clientes. 

Além das páginas de produtos, que funcionam similar a uma vitrine, existem também as partes institucionais e complementares do site. Nessas seções, podemos mencionar a página de FAQ, para sanar as principais dúvidas dos consumidores e um blog, onde diferentes tipos de assuntos podem ser desdobrados. Embora cada uma delas seja diferente, todas serão uma oportunidade para você trabalhar palavras-chave relevantes do negócio.

Desta forma, ao estruturar estas páginas é importante fazer uma pesquisa de palavras-chaves e definir quais serão usadas em cada uma delas. O termo selecionado para a página de um determinado produto deve estar presente na descrição deste, na URL, e no page title (título do resultado na internet), e o mesmo vale para as outras seções da sua loja virtual. 

Customize a meta-description de cada páginas, organize os artigos do blog de modo que o conteúdo tenha a palavra-chave no texto, nas heading tags (títulos e subtítulos) e selecione anchor texts (textos âncoras) estrategicamente para linkar para outros conteúdos pertinentes. 

Não esqueça de inserir o alt text nos vídeos e imagens para melhorar a experiência do usuário e facilitar a identificação destes códigos pelos bots. Embora não apareçam quando o usuário acessa um artigo do seu blog, esse conteúdo será acessado pelos mecanismos de busca e utilizado por softwares de leitura desenvolvidos para portadores de deficiência visual. 

Outro cuidado com a otimização da loja, é que o Google também analisa a relevância de um conteúdo por meio do número de vezes que ele é referenciado através de links. Você pode aproveitar os artigos do blog, por exemplo, para fazer conexão entre as páginas de produtos. Essa estratégia, conhecida como backlink, favorece que o usuário navegue por outras páginas e ainda ajuda os buscadores a comprovarem a veracidade das informações do seu site ao identificarem outras páginas de conteúdo relacionado. 

Produtos da loja

Um e-commerce otimizado para que suas páginas performem bem nos mecanismos de busca precisa ser bem organizado para facilitar a navegação e oferecer uma boa experiência aos usuários. 

Começando pela home page, é necessário inserir um menu com as principais categorias e seções do site. Para facilitar ainda mais, você pode incluir uma caixa de pesquisa, para que a pessoa consiga realizar buscas no site. 

Ao criar categorias para os produtos, atente-se para utilizar termos que ranqueiam bem no Google e que, obviamente, tenham a ver com os itens relacionados. O mesmo vale ao escolher o nome dos produtos e descrevê-los. 

Sempre ao organizar o site, cuide para que as palavras-chave estejam presentes, visto que isso auxilia tanto para que seus clientes encontrem o que precisam na sua loja rapidamente, como também no melhor ranqueamento das páginas. Com isso, o mecanismo do Google irá relacionar as palavras utilizadas para entender a relevância da página e indexá-la nas páginas de pesquisa conforme a intenção de busca do usuário. 

Experiência do usuário 

UX e UI são duas siglas que estão em alta no cenário SEO. Enquanto o UX (User Experience) promove a experiência do usuário, o UI (User Interface) cuida da interface do site. Assim, esses dois elementos cuidam de etapas muito importantes nos critérios de ranqueamento do Google, e logo também se tornam relevantes nas estratégias de SEO. 

Assim, ao construir um site é primordial levar em consideração como será a interação do usuário com suas páginas. Elas precisam ser construídas de maneira a encorajar o leitor a continuar navegando por elas. 

Quando as páginas possuem um conteúdo de baixa qualidade, um design confuso, são mal organizadas, dificultando encontrar as informações principais, os usuários tendem a desistir rapidamente e sair do site. 

Com isso, você não só pode perder vendas, como afetar o seu ranqueamento no Google, pois o comportamento do usuário em relação às suas páginas demonstram que elas não são satisfatórias para navegação. 

Para entender como melhorar a UX e UI, se coloque no lugar de quem acessa o seu site. Teste o design e a forma como as páginas estão organizadas. As informações principais estão colocadas para que sejam encontradas facilmente? Os menus de navegação possuem uma hierarquia para que os usuários acessem as páginas desejadas rapidamente?

É importante analisar também os elementos gráficos, incluindo as imagens e cores escolhidas para o template. Por exemplo, é preciso haver um contraste entre a cor das letras do texto e o fundo da tela, do contrário a leitura fica cansativa. O uso de elementos em excesso pode poluir o design e atrapalhar a navegação. 

Ao proporcionar uma boa experiência ao usuário você pode, inclusive, aumentar o número de conversões de leads em clientes. Passando autoridade e credibilidade através das suas páginas. 

Outro fator fundamental é ter um design responsivo, onde o seu site irá performar bem tanto nas telas de computadores como de aparelhos móveis. Segundo dados do IBGE, o celular é usado para acessar a internet por 98,1% dos brasileiros com 10 anos ou mais de idade. E ao pensarmos na preferência deste dispositivo, não podemos desconsiderar que muitos também o utilizam para a realização de compras. 

Criar sites considerando somente a versão desktop pode fazer você perder vendas para quem gosta de usar o smartphone para comprar, e ainda atrapalhar o ranqueamento das suas páginas, visto que o design responsivo é um fator analisado pelo Google. 

Como vender com SEO?

Algumas pessoas quando pensam em SEO, dificilmente associam a prática aos seus resultados de vendas. Mas ao contrário do que muita gente pensa, a estratégia é uma excelente forma de contribuir com o faturamento das lojas online, porque além de aumentar a visibilidade da marca, pode favorecer um crescimento contínuo. 

Veja a seguir alguns atributos que fazem do SEO uma excelente estratégia para aumentar as vendas no e-commerce: 

Maior relevância

As estratégias de marketing digital podem ser divididas em duas vias principais: o investimento em publicidade e a produção de conteúdo para fomentar o tráfego orgânico. Ambas ações são importantes para conquistar visibilidade, desenvolver credibilidade no mercado e melhorar os índices de conversão, conquistando maior número de leads e clientes. 

Entretanto, ao implementar práticas de SEO na produção de conteúdo para o seu site, você tem o potencial de falar diretamente com uma audiência que está interessada na área de atuação do seu e-commerce. Isso, sem ter que pagar por anúncios.

Além disso, ao pesquisarem por determinada palavra-chave, muitas pessoas tendem a clicar nos resultados orgânicos que aparecem nas primeiras posições e pular a parte dos anúncios. Segundo a Yoast, esse comportamento acontece porque muitos ativam plugins que bloqueiam anúncios e outros simplesmente não clicam por considerarem o resultado “espontâneo” mais confiável. Assim, o fato de ter conquistado essa colocação organicamente adiciona credibilidade ao conteúdo do site

E, se alguém já está interessado em um determinado produto ou assunto relacionado à ele, as chances de que essa pessoa se torne um cliente são muito maiores. Ou seja, você poderá conquistar mais leads qualificados.

Maior lucratividade

O retorno sobre investimento quando você trabalha SEO em seu site é outro atributo muito significante, pois o gasto é menor quando comparado com a realização de campanhas publicitárias. Com a estratégia é possível atrair tráfego qualificado para a loja, nutrir leads de forma que eles venham a se tornar clientes, e sem pagar por anúncios. 

Segundo o site Internet Live Stats, são realizadas cerca de 3.5 bilhões de pesquisas por dia no Google. Dessas buscas, certamente, estão presentes palavras-chaves relacionadas ao ramo da sua empresa, e ao considerarmos uma época onde a pesquisa na internet se tornou uma parte importante do processo de compra de muitos consumidores, isso é ainda mais provável. 

Uma pesquisa feita pelo Opinion Box, em 2021, concluiu que 32% dos entrevistados revelaram que iniciam o processo de compra pesquisando pelo produto no Google. Além disso, durante a pandemia, o crescimento das compras em lojas online foi significativo no país. Segundo os dados levantados pela pesquisa da Webshoppers conduzida pela consultoria Ebit/Nielsen em parceria com Bexs Banco, o e-commerce cresceu 41% em 2020 e manteve-se em alta durante 2021. Assim, esse mercado oferece muitas possibilidades, desde que você seja visto. 

Para conseguir os melhores resultados com o seu e-commerce não basta estar ativo, é preciso estar em destaque, e ao aparecer nos primeiros resultados do Google, você aumenta suas chances. Inclusive, a pesquisa feita pelo Advanced Web Ranking aponta que o primeiro resultado recebe 30% dos cliques; o segundo, 15%; o terceiro,10%, e a probabilidade segue diminuindo. Estar nas melhores posições durante um momento de decisão do usuário, pode  favorecer a venda. 

Crescimento estável

Quando você cria, por exemplo, uma campanha no Instagram, onde se paga por clique, o seu anúncio só aparecerá para o público delimitado enquanto ela estiver ativa. O mesmo vale para anúncios realizados no Google.

Ao contrário dos resultados pagos, ao conquistar as primeiras posições nas páginas de resultado de busca (através da pesquisa de palavras-chave), você continua atraindo  visitantes através dela. Enquanto o Google entender que o seu conteúdo é um dos mais relevantes, a sua página permanecerá bem ranqueada. Isso possibilita com que o retorno do investimento (ROI), realizado para a criação de um conteúdo de alta qualidade, seja prolongado.

Como calcular os resultados orgânicos? 

Para calcular os resultados orgânicos é necessário ter ferramentas para mensurar o ROI, return on investment (em português, retorno sobre o investimento), para identificar como a implementação de técnicas de SEO impacta nos resultados de um e-commerce. 

Para isso, existem plataformas voltadas para análise de dados que permitem ter informações como a quantidade de tráfego orgânico de cada página e quais são as principais fontes de tráfego. Além disso, você também pode calcular o número de pessoas que chegaram ao seu site por meio de um mecanismo de busca e efetuaram compras dentro da plataforma. 

Uma dessas ferramentas é o Google Analytics. Através deles você poderá não somente calcular o ROI com mais facilidade, como também entender mais profundamente a jornada do consumidor no seu e-commerce e como melhorar as páginas continuamente. 

Como calcular o ROI?

ROI = [(Retorno – Investimento) / Investimento] X 100

•           Valor de investimento: investimentos em estratégias de SEO, em contratação de equipe ou de uma agência especializada.

•           Valor retornado: quanto essa estratégia retornou

Treinamento em SEO e produção de conteúdo estratégico para a equipe

Aplicar SEO no e-commerce da marca pode oferecer resultados duradouros na experiência do usuário, melhorar o posicionamento no Google e aumentar as vendas da empresa. Para isso, é preciso analisar e realizar implementações que garantem as boas práticas perante os principais buscadores. 
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Rafael Rez
Fundador da agência de SEO & Conteúdo Web Estratégica e co-Fundador da Nova Escola de Marketing. Autor do livro de marketing: “Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI”, publicado no Brasil pela DVS Editora e em Portugal pela Editora Marcador. Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2013.
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