Estratégia, experiência e design no conteúdo em 2025

Atualizado em 22 de agosto de 2025
por Daniela Ferreira.

Em 2025, o conteúdo deixou de ser apenas uma peça de marketing e passou a ser o elo que une toda a experiência do cliente. Estratégia, experiência e design ganharam papéis centrais para manter essa jornada clara e consistente.

  • Conteúdo é tratado como infraestrutura.
  • AI Search valoriza marcas consistentes.
  • Estratégia, experiência e design funcionam como uma orquestra.
  • Pequenos ajustes já geram impacto.

O conteúdo hoje vai muito além de posts, e-mails ou vídeos. Ele aparece em interfaces de produto, mensagens de erro, fluxos de checkout e até notificações. Esse avanço exige que as marcas tenham uma voz única em todos os pontos de contato.

A estratégia de conteúdo define públicos, prioridades, tom de voz, governança e indicadores. Ele pensa no “para quê” e no “porquê” de cada peça. Mas não entra nos detalhes do microtexto, seu valor está em manter a visão ampla viva.

Já o design de conteúdo é prático e direto. É o trabalho de quem molda textos dentro do produto e dos fluxos digitais. Essa função escreve labels, mensagens de erro, onboarding e ajuda, sempre pensando em clareza e acessibilidade. Cada palavra reduz atrito e ajuda o usuário a concluir tarefas.

No meio do caminho surge a experiência de conteúdo, que tem um papel de orquestração. É ela que conecta estratégia e design, garantindo consistência e adaptação em diferentes canais. Esse papel cria sistemas, organiza taxonomias, desenvolve padrões e garante que o conteúdo seja encontrável, personalizável e modular.

A força dessa tríade aparece especialmente no cenário atual. Pesquisas mostram que 69% das pessoas esperam interações consistentes entre áreas, mas 72% confiam menos em marcas do que há um ano. A incoerência mina ainda mais a confiança. É aí que estratégia, experiência e design juntos viram diferencial competitivo.

E para quem não pode investir em novos cargos? Existem algumas ações:

  • Fazer um audit das jornadas mais críticas, como onboarding e checkout.
  • Inserir padrões de linguagem dentro do design system, junto dos visuais.
  • Promover revisões cruzadas entre times de marketing, UX e produto.
  • Criar glossários compartilhados para unificar termos e evitar ruídos.
  • Adotar técnicas de progressive disclosure em onboarding, reduzindo sobrecarga.

O mais interessante é que essa forma de pensar não exige aumentar a produção. O foco não está em criar mais peças, mas em orquestrar melhor as que já existem. É garantir que cada interação, seja um push, uma resposta de suporte ou um post no blog, soe como parte da mesma conversa.

Novos canais continuarão surgindo, e a inteligência artificial vai mudar cada vez mais a forma como as pessoas descobrem e avaliam marcas. A única forma de estar preparado é ter um bom conteúdo e uma mensagem coesa, que funcione em qualquer contexto. 

Para explorar ainda mais como esses papéis estão redefinindo o futuro do conteúdo, confira a matéria completa no site da Contently: “Strategy, Experience, Design: The Roles Redefining Content in 2025”.

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Daniela Ferreira
Head de Operações na Web Estratégica. Formada em Publicidade e Propaganda, trabalha a 9 anos com Marketing Digital, sendo 5 anos na disciplina de Marketing de Conteúdo, atua hoje como liderança de operações dos times de SEO e Conteúdo.