Com as mudanças nos mecanismos de busca e o avanço das IAs generativas, o Google deixou de ser o ponto central da distribuição de conteúdo. É preciso pensar além do ranqueamento e construir estratégias mais amplas e eficientes.
- O Google é um canal importante, mas não deve ser o único.
- A IA gerou ruído e achatou a originalidade dos conteúdos.
- A distribuição multicanal fortalece o alcance e a autonomia.
- Focar no público é mais eficaz do que agradar algoritmos.
Ainda é comum tratar o Google como o centro da estratégia de conteúdo. Mas essa lógica está perdendo força. Com o novo AI Mode, o buscador passou a entregar respostas genéricas e resumos automáticos, muitas vezes sem citar a fonte original. Isso reduziu o Google a um canal de distribuição entre muitos, não apenas o único.
As IAs generativas trouxeram um novo tipo de ruído. Ao agregar e padronizar informações, elas escondem a originalidade. Conteúdos criativos, bem pensados e com valor acabam achatados em blocos impessoais. Em vez de promover descoberta, o sistema entrega mais do mesmo.
Nesse cenário, proteger certos conteúdos pode ser uma escolha estratégica. Guardar o que há de mais valioso para newsletters, comunidades fechadas ou plataformas próprias ajuda a manter a relevância e a atrair um público realmente engajado. Nem tudo precisa, ou deve, estar indexado no Google.
Uma estratégia multicanal permite transformar um conteúdo em vários formatos e atingir diferentes públicos em diversos pontos de contato, como redes sociais, e-mails, vídeos, podcasts, PR, fóruns e muito mais. Isso amplia o alcance e reduz a dependência de um único canal.
A prioridade deve ser o público, não o algoritmo. Criar pensando nas pessoas, com histórias, contexto e utilidade, gera conexões mais duradouras.
Para mais detalhes, leia a matéria completa no Content Marketing Institute: “Google doesn’t deserve your best content”.