Fazer um bom trabalho de SEO é o principal pilar que deixará sua página bem posicionada e até quem sabe, rankeada na primeira página dos buscadores do Google, aparecendo como destaque para os usuários. Mas, para isso é preciso dominar alguns pontos, como os fatores on page e off page de SEO.
Neste artigo, vamos tratar sobre a otimização para os motores de busca focada nos fatores on page e off-page, fatores estes que podem fazer com que o seu site alcance boas colocações nos resultados de pesquisa. Continue a leitura e saiba mais!
Fatores On page e Off page
Os critérios de busca do Google já foram, muitas vezes, nomeados e renomeados, priorizados e despriorizados. Existem listas com os 200 critérios do Google e, no mercado de SEO, chamamos isso de fatores on page, que são aqueles detalhes que estão dentro da sua página e fatores off page, que são aqueles detalhes que estão fora do seu site mas não, necessariamente, fora do seu controle.
Quer saber mais sobre esses fatores on e off page? É só conferir os próximos tópicos!
Fatores On page de Rankeamento
Falaremos agora sobre os fatores on page e técnicas de SEO, dos mais simples para aqueles mais complexos:
O título da Página
Aquele título que aparece na aba do navegador é chamado de tittle, ele tem uma importância muito grande porque é o título aparece no Google. O título da página em si, que tecnicamente é chamado de H1 (código em HTML), é um título para o usuário, para o leitor do conteúdo. Mas a tittle, que aparece no navegador, pode ser diferente do H1.
Meta Descrição
Desde 2009, o Google parou de ler o que eram chamadas de meta tags, porque os usuários abusavam demais e colocavam várias tags que não tinham nada a ver com a página.Porém, ele ainda usa algumas tags e, uma delas, é chamada de meta descrição ou meta description — que é a descrição da página em até 150 caracteres.
Até três anos atrás, o Google lia meta description e a exibia nos resultados. Hoje, ele só faz isso 50% das vezes, nos outros 50%, o mecanismo de busca pega um trecho do conteúdo e o mostra para o usuário, porque acredita que o texto que o algoritmo selecionou é melhor do que a meta descrição padrão da página.
Isso também acontece porque a maior parte das descrições são muito mal feitas e não possuem os pontos “básicos”. Logo, o Google vai deixar essa descrição de lado e usar um trecho original do conteúdo.
URL (endereço da página)
Existem discussões sobre URLs mais longas e URLs mais curtas. O que convém é que a URL tem importância e, as fáceis de entender, tendem a ter melhor performance do que aquelas cheias de números, letras, cifrões e parâmetros.
Quanto mais simples, quanto mais inteligível e, principalmente, se ela tem a palavra-chave alvo, mais possível será de rankear com uma URL boa do que com uma bagunçada, sem sentido para o usuário.
Imagens
As imagens têm uma presença cada vez maior nos resultados do Google.
Páginas com imagens boas, inéditas — que não sejam, necessariamente, de banco de imagens —, com ilustrações, com infográficos, com material original criado pela própria marca, têm maior possibilidade de rankear no Google Imagens.
Headings
São os títulos e subtítulos da página como o H1, H2, H3, e possuem um peso muito importante, já que organizam o código da página e o texto numa codificação para o navegador. Assim, fica mais fácil o Google entender o que é relevante ou não dentro daquele texto.
Conteúdo textual
Trata-se do texto em si. Normalmente, o robô do Google lê o html e, tipicamente, não faz o CR das imagens e decodificação dos vídeos que estão embutidos nele. Mas, o que o mecanismo de busca vai avaliar é o conteúdo que está no html da página e a proporção dele com o código-fonte — quanto mais conteúdo e menos código-fonte, melhor em termos de desempenho.
Linkagem Interna
Quando se tem uma página que fala sobre futebol e é linkada para uma página sobre chuteira, tem-se o link contextual. Quanto mais contextuais são os links, quanto mais estão relacionados com o conteúdo, melhor para o SEO do site.
Sitemap
O sitemap do site é um aspecto técnico para SEO que é formado por um arquivo, que torna claro aos buscadores a estrutura de um site, assim como as atualizações realizadas e principais páginas dele.
Conteúdo original
Quanto maior o número de conteúdos originais que a sua própria marca gera, melhor para os seus resultados. Conteúdo reproduzido de outras fontes não tem um peso tão grande para SEO, muitas vezes, não têm peso nenhum quando é canonizado, que é você colocar um link para o conteúdo original — neste caso, você vai ajudar o conteúdo original, mas não ajuda, necessariamente, o seu site a rankear melhor.
Qualidade do conteúdo
O Google mede qualidade através dos dados de uso da página, logo, se uma página tem maior tempo de permanência e tem um texto longo, significa que ela tem maior qualidade. Mas, esse é só um exemplo de muitas métricas que são usadas para isso.
O tamanho do conteúdo
Tipicamente, o tamanho de um texto para rankear na primeira página, tem aumentado ao longo dos anos. Há alguns anos, em 2016 e 2017, um texto de 800 palavras rankeava na primeira página do Google.
Hoje em dia, essa média já cresceu um pouco para algo entre 1.100 e 1.150 palavras, e textos maiores têm obtido desempenho melhor. Não que o Google exija nada nesse sentido, textos de seiscentas palavras, por exemplo, podem rankear, assim como textos de cinco mil palavras podem não rankear, não é só o tamanho um fator para esse resultado. No entanto, na média, os textos têm ficado um pouco maiores.
Tempo de permanência
Se uma página tem um tempo de permanência maior do que outra da concorrente, teoricamente, ela tem maior qualidade de conteúdo. Porém, em diferentes mercados, o tempo de permanência menor indica maior qualidade; então, não é uma regra padrão que sirva para todos os mercados.
Navegação no site
Existe um número muito importante chamado de Dual time, que é o tempo que você fica no site entre clicar no resultado do Google, ir para o site, consumir o conteúdo e voltar para a SERP. Se esse tempo for muito curto, o Google entende isso como uma rejeição e você pode ter decréscimo no ranking. Assim como, se esse número é grande, você tem um alto dual time, ou seja, as pessoas vão para o seu site e ficam bastante lá, isso é positivo e você pode ter um acréscimo nos seus rankings.
Velocidade de carregamento da página
Em 2021, o Google focou tudo na Core Web Vitals, que são as diretrizes fundamentais de carregamento das páginas.
O tempo em que a primeira versão do layout aparece, o tempo total de carregamento, o acúmulo de mudanças de layout ao longo do carregamento, tudo isso foi acrescentado como fatores de rankeamento no Google e são fatores on page e tem um peso muito grande. Esse peso vai sendo diluído ao longo dos próximos anos, mas, neste momento, o Google tem dado um peso muito grande para esses fatores.
Design otimizado para Mobile
Quando falamos de e-commerces, hoje em dia, a navegação é dividida em 30% desktop e 70% mobile. Sendo assim, o design funcionar bem no mobile é também um fator de rankeamento.
Facilidade de uso
O Google aponta que, em alguns casos, por exemplo, os itens do layout estão muito próximos, então, ao clicar em um item o usuário pode acabar clicando em outro. Esse fator é um índice de facilidade de uso e tem impacto em SEO.
Fatores off page de rankeamento
Os fatores off-page SEO de rankeamento são os itens que estão fora do seu site, mas não fora do seu controle. Notícias sobre a sua empresa, guest post que você possa escrever para parceiros ou para sites correlacionados, menções à marca etc.
Imagina uma marca muito conhecida como a NBA, que é a liga de basquete americana. Muitas vezes, a NBA terá uma citação em outros portais sem um link para o nba.com. Mesmo sem o link, isso indica que muitas pessoas conhecem a marca e, isso é um fator para o Google, porque mostra que aquela marca é conhecida do mercado e das pessoas.
Quando existem links quebrados apontando para o seu site e você os corrige, fazendo um redirecionamento ou solicitando para o site que gerou o link que ele o corrija, isso também é um fator de rankeamento.
Realizar entrevistas com especialistas é uma forma de você expor a sua marca e, ao mesmo tempo, gerar links para o conteúdo. Outra forma é por meio de publicação de pesquisas. Nós mesmos, fizemos uma pesquisa com a Semrush e, essa pesquisa, atrai links para o site, gera credibilidade e aumenta a boa reputação.
Assessoria de imprensa ou relações públicas também ajudam a marca a se relacionar, se expor para o mercado e, aparecer em diversas circunstâncias, gerando oportunidade de você ser visto, e isso gera relevância off-page, motiva citações — às vezes, com link no follow, mas nem todo link no follow é um link ruim.
O Google entende que existe uma distribuição padrão, uma distribuição normal entre links que chamamos de follow (ele não usa esse termo) e os links no follow que é um código em html que você pode acrescentar.
Então, é normal que você tenha links no follow e isso não é, necessariamente, ruim, porque, se você manipula todos os links para que eles sejam follow, pode criar um perfil de links distorcidos e chamar a atenção do algoritmo de forma negativa.
Se alguns links que seu site receber forem no follow, está tudo bem. O ideal é que você tenha mais links normais do que links no follow. Mas, alguns links no follow todo mundo vai ter e isso é super normal.
Além dos fatores On page e Off-page, precisamos considerar um aspecto dentro do algoritmo, dentro das regras do Google, que é conhecido pela sigla EAT, e que representa especialização, autoridade e confiança.
Em outras palavras, é o quanto o seu conteúdo é especializado em um determinado assunto, o quanto a sua marca é reconhecida como autoridade naquele assunto e o quanto os outros sites confiam no seu para aquele assunto.
Quanto mais links seu site receber, quanto mais citações a marca receber e quanto mais conteúdos você produzir — os quais favoreçam alto tempo de permanência, alto dual time, baixa velocidade de carregamento, alta fidelização dos usuários (pessoas que já visitaram o site voltando) — aumentará a confiança e credibilidade perante o Google, frente às concorrentes.
Por esse motivo, sites que produzem muito conteúdo e de forma frequente, acabam tendo uma reputação maior e, isso não se deve apenas aos backlinks, mas a toda a estrutura que é criada em cima desses sites. Marcas como Jovem Nerd, Canaltech, portal Administradores e outros que têm uma reputação gigantesca, produzem conteúdo há mais de uma década no Brasil.
A Wikipédia acaba tendo um EAT muito bem trabalhado em todos esses aspectos, pois eles são especializados em um assunto e têm grande autoridade, porque o conteúdo é revisado e passa por uma série de procedimentos que garantem a qualidade, gerando confiança na informação publicada. Logo, isso faz com que esse aspecto do algoritmo do Google dê privilégios para quem produz conteúdo com essas características.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre quais são os fatores on page e off-page, que tal aprender sobre a importância dos links orgânicos? Confira abaixo!
A importância dos links orgânicos
Quando falamos de fatores off-page, é importante entender que as coisas não acontecem organicamente, links relevantes não vão surgir do nada e cair do universo para o seu site, esse processo precisa ser estimulado e existem recursos que podem ser usados para isso — os quais, desde que usados da maneira correta, são tolerados pelo Google.
Se você compra links, manipula links, usa comentários para ficar colocando o link para o seu site ou quando você força a barra em determinadas situações, isso cria um perfil de links que não é um perfil natural.
Agora, quando você usa o relacionamento, a produção de conteúdo ou sua influência para gerar links, que são relevantes para as pessoas, isso é um comportamento tolerado pelo Google. Ou seja, não é um comportamento que vai gerar punição.
Então, o que é possível fazer é se tornar conhecido no seu mercado através de relações públicas, de assessoria de imprensa, de uma equipe de relacionamento com o mercado, relacionamento com investidores, você também pode tornar determinadas informações conhecidas e permitir que outros sites gerem conteúdo sobre isso linkando para o seu site.
Além disso, existe a possibilidade de se relacionar com blogs da sua área e fornecer conteúdo para eles ou pode estimular para que eles gerem conteúdo sobre o que você faz e te atribuam links, porque isso é uma boa prática.
Também é possível se relacionar com influenciadores e até patrociná-los para que eles gerem conteúdo para você — mas, nesse caso, é preciso informar que esse conteúdo foi patrocinado — para não ser mal visto. Se você pagou por um determinado conteúdo e não existe um aviso para o consumidor, isso pode ser entendido como a compra de um link, o que não é uma coisa legal e bem-vista.
Mas, caso exista um aviso de que o influenciador foi patrocinado para gerar aquele conteúdo, esse link não vai te gerar uma punição, pois está avisado na página que houve um patrocínio. Logo, não vai gerar punição e nenhum tipo de risco, desde que seja avisado.
Até aqui, entendemos como o Google funciona, quais são os critérios que ele valoriza, SEO onpage os fatores on e off-page, o que é uma boa metodologia de SEO, e entendemos quais fatores o Google privilegia para o conteúdo.
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