Durante anos, o objetivo de SEO e conteúdo era entregar o que o usuário buscava. Palavras-chave, intenção de busca e rankings dominavam. Mas esse modelo está ficando curto diante da saturação de conteúdos e da disputa por atenção. Hoje, não basta criar algo que as pessoas queiram consumir, é preciso criar algo que elas queiram comentar, compartilhar e discutir.
- Criar apenas o que as pessoas procuram já não garante relevância nem resultados.
- O diferencial está em produzir conteúdos que despertem conversa e engajamento.
- SEO e conteúdo precisam se reinventar para ir além da descoberta.
- Estratégias de marketing de conteúdo devem priorizar impacto social e emocional.
O conselho de Paul Graham, “make something people want”, marcou gerações de empreendedores e criadores. Ele foi certeiro em mostrar que sucesso vem de atender a uma demanda real. Mas esse conselho ficou incompleto no mundo atual. Hoje, milhões de empresas já sabem o que as pessoas querem. O problema é que todas estão produzindo versões parecidas disso, disputando o mesmo espaço nos buscadores, redes sociais e plataformas digitais.
A questão não é apenas estar bem posicionado no Google ou ser citado em um overview de IA. É criar algo que provoque reação, que dê às pessoas um motivo para compartilhar, comentar e recomendar. Esse é o verdadeiro motor de crescimento em uma era onde atenção é o recurso mais escasso.
Conteúdos que geram conversa têm vida própria. Eles ultrapassam a barreira dos algoritmos, circulam em comunidades, ganham espaço na mídia e viram referência em apresentações e fóruns. Quando uma marca consegue esse efeito, não depende apenas da busca, mas conquista relevância cultural.
Isso não significa abandonar técnicas SEO. Palavras-chave, estrutura, schema e otimização continuam fundamentais. Mas eles são apenas a base. O diferencial está em criar algo que faça as pessoas dizerem: “você já viu isso?”. Esse é o gatilho que multiplica a audiência e transforma conteúdo em ativo de longo prazo.
Essa mudança exige repensar métricas. O sucesso não pode ser medido apenas por pageviews ou até mesmo por conversões isoladas. É preciso avaliar sinais de conversa: menções espontâneas, links conquistados, citações em relatórios, repercussão social. Esses são os indicadores que mostram quando um conteúdo deixou de ser apenas encontrado e passou a ser lembrado e discutido.
Em um cenário de buscas cada vez mais mediadas por IA, a competição não será apenas por posição, mas por relevância contextual. O conteúdo que mais aparece não será apenas o mais otimizado, mas o mais comentado, confiável e citado em várias camadas digitais.Confira mais detalhes no artigo “Make Something People Want to Talk About”, da SparkToro.