Recentemente, a Semrush, maior plataforma de análise de marketing e SEO online, realizou em Playa del Carmen, no México, o SEMRush Summer Jam 2022, um encontro super exclusivo, só para convidados, que acontece a cada dois anos. O último havia acontecido em 2019, pois em 2021 foi adiado por conta da pandemia da Covid-19.
O evento deste ano contou com cerca de 90 pessoas do mundo todo, com de dois a três especialistas de cada país. Nosso CMO, Rafael Rez foi um dos poucos brasileiros que participaram do encontro e elencou os 13 principais pontos destacados na convenção pelos maiores players globais do setor.
1. Foco na troca de conhecimentos: um dos maiores destaques do evento foi a troca de conhecimentos e em como trazer a ferramenta para uma discussão de negócios voltada especialmente em Enterprise SEO, destinado a grandes empresas, em Global SEO, para estratégias globais e multi-idiomas.
Os principais focos da discussão foram sobre planejamento, sobre quanto às implementações de SEO custam, o impacto que elas geram, o ROI (Retorno Sobre o Investimento) conquistado com as métricas e a importância de medir objetivos para o sucesso da implementação.
2. Cases de sucesso: um dos principais cases apresentados foi o da Netflix, que abriu o evento com um insight “fora da curva” sobre eles não medirem o tráfego da home na conta de SEO, mas sim como um mérito da área de branding e de construção da marca.
O case foi sobre como apresentar e vender os resultados da marca para o corporativo explicando a importância de integrar o SEO com várias outras áreas dentro da empresa, como a área de conteúdo, tecnologia, crescimento, atração de novos clientes, de retenção de assinantes, suporte, entre outras, porque assim, quando as pessoas buscarem no Google como fazer determinada coisa na Netflix, por exemplo, elas caem no conteúdo de suporte no próprio site da empresa e fica tudo interligado.
3. Google Discover: apresentado como uma potencial fonte de tráfego e como uma ferramenta muito importante na área de notícias, entretenimento e na área de produção e venda de conteúdo.
A ferramenta tem um impacto menor no B2B, ou seja, na relação entre empresas, mas também tem a sua utilidade para o e-commerce e para a geração de leads, apesar desse não ser o foco. Ela é uma das táticas que podem ser exploradas dentro de uma estratégia de geração de tráfego orgânico para ter seus tópicos selecionados pelo algoritmo com base nos interesses dos usuários.
4. Foco no e-commerce: como não podia deixar de ser, havia muita coisa sobre SEO focado para o e-commerce. Segundo os especialistas do evento, a ferramenta está conectada com duas áreas fundamentais: a gestão analytics, para mensurar de forma correta a jornada do cliente, e sobre o quanto esse tipo de otimização de conteúdo está ligado à jornada.
5. Entender a fase de cada cliente: entender se o cliente está numa fase inicial, no topo do funil, no começo ou fim da jornada é importante para direcioná-lo ao conteúdo certo e ajudá-lo na tomada de decisão. Para fazer isso, é preciso conhecer a jornada de cada produto, de cada categoria e de cada perfil de persona para casar as estratégias.
6. Ganhar escala na implementação: outro tópico relevante que apareceu é como ganhar escala na implementação diante de sites, e-commerces e blogs que estão ficando cada vez maiores. É preciso equilibrar a questão do cuidado com a imensidão de conteúdos publicados e também continuar produzindo material para novos clientes, lançamentos e novos produtos. O ideal é reter os dados de todos esses leads para não perder potencialmente uma venda.
7. Treinamento de equipes: outro ponto mencionado foi sobre o desafio de treinar, motivar e reter equipes, além de interagir com fornecedores de diferentes áreas e serviços necessários no ecossistema de e-commerce.
Basicamente, a saída para isso é ter uma gestão adequada do time, uma liderança dedicada e ter entendimento C-level em relação às necessidades dessas equipes, sempre boas estruturas e quantidade necessária de pessoas para dar resultado.
8. Testes A/B: um tópico fundamental de SEO são os testes A/B, com o objetivo de comparar variáveis em estratégias. Tanto para tráfego orgânico quanto para mídia é importante testar diferentes campanhas, diferentes landing pages, títulos, layouts, diagramação, entre outras coisas, para ver o que funciona melhor para o seu negócio.
De acordo com o executivo, existem diversas plataformas muito boas para testes A/B, inclusive no próprio Google, mas o interessante é a visão integrada e a medição disso com o tráfego orgânico.
9. Mobile SEO: no Semrush Summer Jam, a empresa trouxe alguns dashboards para que os players da área pudessem analisar a sua página de resultados no desktop e no mobile e ver quais itens realmente fazem a diferença.
Os principais pontos eram sobre como escrever um conteúdo mais estruturado para tela pequena, a importância de ter uma conversão com atalhos para que o usuário possa pular de uma área para outra sem fazer uma rolagem muito grande e sobre otimizar as imagens para leitura também em telas pequenas, já que nem todos os usuários possuem celulares com a tela grande.
10. Equidade no nível de qualidade entre países: dentre as apresentações do evento foi possível notar que o Brasil está no mesmo nível de qualidade em termos de SEO dos principais players e países do mundo.
Ao longo dos anos, os players da área diziam que o mercado brasileiro costumava estar de dois a três anos para trás do mercado americano e que o mercado europeu estava de um a dois anos atrás do Brasil, mas essa defasagem caiu pela metade, com praticamente todos os países andando ‘on time’, ou quase que em tempo real. Esse fator se dá principalmente por conta da pandemia, que trouxe muita gente para o digital.
11. Desafios de implementação: a Semrush destacou os desafios de implementação de projetos de SEO nas empresas e exibiu uma pesquisa interna, com mais de 200 clientes, mostrando que 70% dos times de SEO costumam esperar de um a três meses para que uma implementação aconteça, 20% esperam de três meses a seis meses, 5% esperam de seis meses a 12 meses e outros 5% esperam mais de 12 meses para ver uma implementação se tornar realidade.
Basicamente, a conclusão do painel foi o tamanho do prejuízo que essa espera de mais de seis meses levada por cerca de 30% dos dos players traz para as empresas. Por isso é recomendado ter mais desenvolvedores e equipe alocada para essas implementações para obter resultados mais rápido e consequentemente um ROI mais acelerado.
12. Análise competitiva: a questão sobre análise competitiva parte do pressuposto que se você não mede o que os seus concorrentes estão fazendo e o tráfego deles, você está competindo “vendado” e não conseguirá reagir no tempo correto e poderá perder participação no mercado para os concorrentes.
De fato, a análise competitiva é uma área extremamente complexa, pois além de medir o seu negócio você precisa analisar os concorrentes sem ter acesso aos dados deles. Para conseguir fazer isso, é preciso fazer o uso de plataformas terceirizadas de análise, como Semrush, Similar Web e outras no mercado para ter esse monitoramento.
13. Players acessíveis: o último grande ponto interessante do evento foi a acessibilidade dos players presentes no local e a oportunidade de poder trocar conhecimento com líderes de pensamento e de inovação das maiores estruturas do mundo.
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