Por que investir em SEO?

02/12/2021

Por que investir em SEO? Por que SEO é tão competitivo? Por que as pessoas querem tanto os primeiros lugares no Google? Essas e outras perguntas serão respondidas no decorrer do artigo, mas basicamente, o Google tem o controle de 97% do mercado, então se queremos aparecer para essas pessoas, precisamos investir em SEO e ler este artigo para nos aprofundarmos no assunto.

Existe uma falta que muitos gestores possuem, isto devido a forma como o sistema de ensino é projetado. A maior parte dos cursos de graduação na área de marketing, publicidade e propaganda, comunicação social, relações públicas foi pensada nos anos 90, e a maior parte das pós-graduações acabam não dando a ênfase necessária para os principais canais de aquisição.

A graduação fornece aquele 360° sobre quase tudo, dá aquela visão geral, mas não entra no aspecto específico, então muitos profissionais ainda não entendem alguns números, alguns porquês, e é nesse momento que se torna importante dar destaque às questões certas.

Quando se pensa em porque investir em SEO no cenário brasileiro, no ambiente competitivo, fala-se basicamente do Google. O Google tem 97% do mercado, já o Bing — que é o buscador da Microsoft — tem 1,75%, em diferentes estatísticas e esse número varia um pouco, podendo chegar a 2,5% ou 3% em algumas pesquisas. O Yahoo ainda tem gente mais saudosista que gosta de usá-lo. Existem outros buscadores como o DuckDuckGo — que é americano — e não tem anúncios. Há um buscador Russo, o Yandex, em que as pessoas entram mais por curiosidade.

No Brasil, se discute fazer buscas no Google, já em outros países, em outros contextos, eventualmente, o Bing terá uma participação de 10 a 15%. Mas, o Google ainda é o majoritário, aquele mais popular, mais utilizado no mundo todo. Portanto, quando pensamos em como ter resultados com o SEO no Brasil, basicamente falamos de Google e esse é um cenário muito difícil de mudar. Uma informação que não é divulgada de forma ampla porque competitivamente não é interessante é a de que, a palavra mais buscada no Bing é “Google”. Ou seja, as pessoas entram no Bing, buscam o Google e fazem sua pesquisa nele.

Uma vez criado um hábito, é muito difícil mudá-lo e quando pensamos em termos de marketing há uma complexidade em criarmos um hábito em alguém, mas é possível tirar proveito daqueles já instalados. Então, em vez de querermos plantar um determinado comportamento na cabeça de um cliente, podemos tirar vantagem daquilo que já está lá e usarmos o cenário que ele já está acostumado.

O Valor da Busca e porque Investir em SEO

Em termos de volumes globais, têm-se mais de um trilhão de páginas indexadas no mundo, ou seja, uma página que faz parte do índice do Google, tem um robô chamado de kohler e que faz o rastreamento das páginas da internet. Em algumas literaturas do SEO isso é traduzido do jeito errado, significando que ele (o robô) faz o “rastejamento das páginas”. Mas, tecnicamente, o ideal seria chamá-lo de “Spider”, ou seja, uma aranha, porque ele navega pela web, pela teia. Então, rastrear as páginas é um conceito mais contemporâneo, mais fácil de compreender.

O Google rastreia várias páginas em todos os sites, mas ele não indexa todas as páginas, tem pedaços de um site que podem ser bloqueados pelo robô do Google e tem espaços que podemos solicitar que não sejam exibidos — existem técnicas de SEO para isso. Mais uma vez, reforçamos a importância do porque investir em SEO.

Na prática, é importante saber que o Google vai rastrear tudo — até as partes restritas do site e que não estiverem em um nível de segurança com senha, banco de dados, com bloqueios em nível de Servidor — o Google vai  conseguir rastrear. Então, se colocamos na Internet, basicamente, o Google vai encontrar de alguma forma.

Mas podemos solicitar que determinadas partes não vão para o índice. Então, quando se fala de um trilhão de páginas indexadas, são aquelas que efetivamente foram para o índice do Google. São mais de 16 trilhões de buscas realizadas por ano, ou seja, no Google, são 75 mil buscas por minuto no mundo todo. É um número bastante representativo e 90% dos usuários de internet usam sites de busca, costuma-se dizer que os outros 10% estão sem acesso ao wi-fi, isto porque é difícil encontrar alguém que não use a busca.

Mas, para elucidar, existe um perfil de usuários de uma geração mais nova que tem um menor hábito de uso da busca — não significa que eles não usem, mas utilizam menos —, isto porque quando chegaram na idade em que estavam alfabetizados e puderam ter acesso à tecnologia (um tablet, um computador, um smartphone, algum tipo de acesso à internet) já existia o ambiente das redes sociais e, a partir disso, muitos desses jovens se acostumaram a usar internet por esse meio e também dos aplicativos. Com isso, obtiveram uma familiaridade um pouco menor com o uso da busca.

É comum estudantes de graduação não saberem fazer uma busca no Google, assim como 38% da população brasileira é analfabeta funcional e é incapaz de ler um parágrafo e interpretar o texto. Mas, 90% dos usuários da internet ainda fazem buscas, então para uma massa de consumidores é importante a presença das empresas neste canal. 

Porém, para alguma eventualidade, localização de produtos e mercados específicos a rede social vai ser extremamente importante a ponto de ser maior que o das buscas.

Em 95% dos mercados têm-se a busca como o maior canal digital, realidade essa extremamente presente no e-commerce e na geração de leads, onde nota-se uma característica da rede social ser maior que a busca em alguns itens de consumo muito ligados a influenciadores e a estratos específicos da sociedade. Ainda assim, para a maioria das pessoas, a busca é o principal canal de aquisição. 

Portanto, se a preocupação está no volume de vendas, tecnicamente com o ROI, olharemos para a busca. Do contrário, caso tenhamos uma preocupação com o branding, com construção de marca e relacionamento, faz sentido olharmos também para o universo de redes sociais.

Search Engine Marketing

É de extrema relevância a divisão técnica do que é SEM e o que é SEO. Mesmo profissionais muito experientes do mercado, com mais de vinte anos de digital costumam usar esses termos de forma equivocada. Portanto, é importante entendermos a diferença entre eles.

Existem três ambientes dentro da página de resultados do Google, essa página de é conhecida como SERP (Search Engine Results Page). Então, como veremos na imagem abaixo, uma busca por tênis Nike, por entender que é uma busca comercial, o Google apresenta anúncios do Google Shopping, do Google Ads e também os resultados orgânicos.

Tecnicamente, na divisão, primeiramente são os Ads e depois o SEO, onde o conjunto dessas duas coisas é o SEM (Search Engine Marketing). Geralmente no mercado e principalmente em agências de publicidade, em especial as agências tradicionais, quando mencionam que será montada uma estratégia de SEM, na realidade é uma estratégia de mídia. Porém, quando se fala em SEM temos que olhar tanto para anúncios e para o orgânico juntos.

Quando montamos uma estratégia de Ads, Search Ads ou de Google Ads, então estamos falando apenas de anúncios. Essa divisão é importante porque, muitas vezes, uma agência vai entregar um plano de mídia para o cliente ou para o anunciante e diz que está fazendo SEM. Isto é, o cliente acha que está levando as duas coisas (orgânico e anúncios), mas na verdade está levando só a metade da audiência. Como a maioria das pessoas ainda prefere clicar em resultados orgânicos mais do que resultados patrocinados, se o cliente estiver fazendo só anúncio está deixando uma boa parte dos resultados fora da sua estratégia.

Portanto, quando se fala de SEM é o total da busca e o SEO apenas o orgânico. Já o Ads refere-se à Google Shopping ou rede de pesquisa — como esse resultado é chamado. Nessa parte patrocinada entra também a rede de display que são os banners, a mídia que usa o Google para anúncios.

É incrível quanto uma palavra tão usada no mercado pode ser tão pouco explorada? Mas agora que você entende o que é SEO e sua diferença do SEM, está na hora de entender a importância de posicionar o site na primeira página do Google. Confira nosso próximo artigo dessa série: “Porque é importante estar na primeira página do Google?”

 

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Rafael Rez
Fundador da agência de SEO & Conteúdo Web Estratégica e co-Fundador da Nova Escola de Marketing. Autor do livro de marketing: “Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI”, publicado no Brasil pela DVS Editora e em Portugal pela Editora Marcador. Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2013.
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