No marketing digital, quando combinamos mais de uma estratégia, é muito mais provável que uma determinada marca consiga atingir os KPIs e objetivos predefinidos para seus canais digitais. Por isso, hoje, vamos aprender mais sobre como unir uma estratégia para otimizar o tráfego orgânico e pago.
O primeiro ponto para deixarmos em evidência é que o tráfego pago não é melhor que o orgânico e vice-versa. Eles são complementares no marketing e podem ajudar um blog ou e-commerce, por exemplo, a atingirem os resultados esperados, seja em acessos ou em conversões.
Conquiste as vantagens do tráfego orgânico e do tráfego pago, sabendo como gerar cada tipo e quais são as ferramentas de acompanhamento, além das diferenças entre eles.
O que é tráfego orgânico e pago?
Quando se fala em tráfego orgânico e tráfego pago, o primeiro é o espontâneo, conquistado com as estratégias de SEO. Assim, é preciso encontrar e trabalhar as palavras-chave de interesse dos seus possíveis clientes para um bom ranqueamento na SERP. Já o segundo ocorre por meio da compra de um espaço para a atração de cliques, como os links patrocinados e anúncios, seja no Google, seja nas redes sociais.
No tráfego orgânico, os conteúdos costumam ser voltados para a atração e engajamento do público-alvo. As ações realizadas nesse tipo de estratégia trazem novos visitantes para o seu site, mas sem a necessidade de pagar um valor por clique de cada visitante. Logo, como são novas pessoas acessando sua página, a estratégia também pode impactar em conversões e vendas finais.
Tem ainda o fato de o tráfego orgânico ser uma estratégia em que se usa o marketing de conteúdo, criando artigos e outros materiais de qualidade, o que vai melhorar o posicionamento do seu site nas buscas do Google e trazer autoridade para sua marca em seu ramo de atuação. Ou seja, o retorno é de médio a longo prazo, mas o resultado é ganhar visibilidade importante e duradoura na web.
No tráfego pago, no caso de anúncio no Google, por exemplo, você seleciona uma palavra-chave e paga para aparecer na parte superior ou inferior da página. Logo, o seu cliente em potencial, ao digitar o termo, verá o seu site em destaque.
Desse modo, o conteúdo na estratégia de tráfego pago é altamente segmentado e voltado para a conversão. É claro que os objetivos podem ser diversos, assim como em outras áreas do marketing digital, mas o grande foco aqui é um retorno rápido, ou seja, clientes.
Em relação às vantagens do tráfego orgânico, está o fato de não precisar pagar por clique, então o investimento tende a ser menor. Em contrapartida, a estratégia e equipe para implementar as melhores demandas precisam ser bem fundamentadas e experientes, a fim de que as ações adotadas alcancem os efeitos esperados.
No tráfego pago, a vantagem é a rápida resposta da estratégia, gerando resultados em um curto prazo de tempo. Por isso, se precisar de visitas e reconhecimento de marca mais instantâneos, o ideal é investir em CPC (Custo por Clique) num primeiro momento.
Como é uma estratégia mais mecânica e acaba não tendo tantas variáveis como as de tráfego orgânico, por exemplo, o começo é mais simples, já que costuma ter menos pessoas envolvidas.
As principais diferenças entre as estratégias
Antes de nos aprofundarmos nos desdobramentos dos temas, vamos recapitular quais são, especificamente, as diferenças entre tráfego orgânico e pago. Confira a seguir.
Origem do tráfego
A maior diferença quando falamos de tráfego orgânico e pago é a origem, ou seja, a maneira pela qual o usuário chega até o canal da marca. Isso também é impactado pela etapa que o possível cliente está no funil de conversão.
No tráfego pago do Google (SEM) é comum que os possíveis clientes cheguem até a marca por meio de anúncios pagos personalizados para o público específico que já está mais próximo de converter — comprar um produto ou contratar um serviço. Essas são as pessoas que já reconheceram seu problema e estão atrás de uma solução adequada. Por isso, esse tipo de tráfego é considerado mais passivo, já que ele vai até a pessoa. O tráfego pago pode surgir ainda de cliques no Facebook Ads, LinkedIn Ads, entre outros canais.
Já no tráfego orgânico, os usuários chegam ao site ou blog da marca por meio de pesquisas nos mecanismos de busca, como o Google. Por isso, essa acaba sendo uma busca mais ativa, já que o próprio usuário vai atrás daquela informação.
Como comentamos, uma estratégia voltada para a otimização do tráfego orgânico não anula a de tráfego pago, nem podemos pensar que uma é melhor que a outra.
O importante é identificar possibilidades de otimização para os dois tipos de tráfego e implementá-las em todos os canais de relacionamento com o possível cliente, a fim de criarmos uma boa relação com ele a ponto de sermos lembrados num futuro próximo.
Investimento
Outra diferença de tráfego orgânico e pago é quanto ao investimento que se faz necessário para cada uma das estratégias digitais.
No tráfego pago, apesar de os resultados serem instantâneos, a marca os alcança por meio de investimentos em campanhas. Se a empresa parar de investir, os resultados cessam, quer dizer, se não houver orçamento para continuar com a estratégia, não haverá retorno.
Por outro lado, o investimento em estratégias orgânicas pode ser pausado e mesmo assim continuará rendendo frutos (de forma perene e sólida), pois o resultado independe do investimento contínuo.
Outro ponto de vantagem no orgânico é que existe maior possibilidade de continuar gerando tráfego com o mesmo conteúdo, ou seja, não é preciso criar algo diferente toda vez e gastar energia e esforço tentando reinventar a roda — é possível utilizar os meios e conteúdos já produzidos, apenas com estratégias de otimização.
Resultados
No tráfego orgânico, os resultados começam a aparecer após um tempo do início do projeto, em média 4 meses. Caso seja necessário pausar as estratégias, como foi dito, os resultados continuam a se desenvolver, pois é duradouro. Aqui também olhamos para uma métrica importante em relação ao negócio para as marcas, o ROI (Retorno Sobre Investimento), que, nesse cenário, é a longo prazo.
Já o ROI no tráfego pago é a curto prazo, isto é, você consegue impulsionar os conteúdos e facilmente o investimento feito voltará para a marca logo nos primeiros passos do projeto. Contudo, para continuar tendo resultado, é necessário o investimento contínuo, seja em links patrocinados ou em outros anúncios.
Como combinar tráfego orgânico com o pago?
Já falamos no início deste conteúdo, mas vale ressaltar que ambos os tráfegos se complementam e não existe um melhor que o outro. Revisto isso, agora vamos ajudar você a combinar o tráfego orgânico e o pago. Acompanhe!
1. Definir objetivos e metas das campanhas de marketing
O primeiro passo em qualquer estratégia no digital sempre será a definição das metas e dos objetivos das campanhas para, só então, começar a traçar as demandas que precisam ser implementadas. Esse é o primeiro passo, pois não há como você começar algo sem saber para onde quer ir.
Por isso, pegue papel e caneta ou um documento virtual e já comece a traçar as suas metas, assim será mais fácil definir os próximos passos do projeto para otimizar tanto o tráfego orgânico quanto o pago.
Vale lembrar que há objetivos que são comuns às estratégias de tráfego orgânico e pago, como conseguir mais visitantes para o seu site e gerar conversões.
2. Definir orçamento para cada campanha
Assim como é importante saber em que nível você quer chegar, também é fundamental estar ciente de quanto é o seu orçamento para investir nas estratégias, seja tráfego orgânico ou tráfego pago.
É importante definir uma porcentagem do seu faturamento para as ações de marketing ou se basear nos resultados do ano anterior e retorno obtido. Assim, você sabe como decidir de maneira mais estratégica em que colocar seus esforços de equipe e financeiros.
3. Definir KPIs e métricas
Depois dos passos iniciais, as coisas já começam a tomar forma e é agora o momento de definir os KPIs e as métricas que vão guiar toda a estratégia do projeto, a fim de ter um termômetro mais all time de como está o desempenho das campanhas.
Entre eles, você pode acompanhar:
- leads conquistados;
- ROI;
- CAC (custo de aquisição de clientes);
- CTR (buscas por resultados que tiveram cliques na sua página);
- alcance do conteúdo com determinada palavra-chave, entre outros.
Com essas informações, é possível prever e identificar possíveis falhas na estratégia e adaptá-las para que isso não acabe atrapalhando os resultados do projeto.
4. Definir quais ações serão para o orgânico e quais serão para o pago
É importante saber que existe a possibilidade de, em uma mesma campanha, ter a combinação dos dois tipos de estratégia, inclusive, integrá-las é indicado para os resultados serem atingidos de forma mais rápida. Além disso, é uma maneira de a marca conseguir atuar em diferentes etapas do funil, atingindo diversos públicos em momentos distintos.
Sendo assim, a combinação dos dois impulsiona cada um dos tráfegos (orgânico e pago), elevando então a saúde geral e a visibilidade da marca que opta por construir e implementar uma estratégia conjunta.
Com uma pesquisa genérica sobre o seu produto, o cliente clica em seu site (tráfego orgânico) e conhece sua marca. Se um anúncio do seu site aparecer para ele em uma rede social, existe a possibilidade de ele clicar (tráfego pago), porque já foi apresentado ao seu negócio e pode ter interesse em conhecer mais sobre seus produtos e comprar.
O cliente pode também conhecer o seu site por um anúncio no Google (tráfego pago) e, em outra ocasião, fazer visitas espontâneas (tráfego orgânico), digitando seu produto e marca na página de busca.
Qual é seu
potencial de receita
com tráfego orgânico?

Ferramentas para analisar tráfego pago e orgânico
Ao implementar tráfego pago e orgânico, integrando as duas estratégias, um aspecto importante é saber como mensurá-las, realizando análises para entender quais são os resultados, bem como a necessidade de ajustes e outras ações.
Entre as ferramentas para analisar o tráfego orgânico, você pode utilizar:
- Google Analytics — fornece informações e estatísticas sobre os visitantes do seu site, como de onde eles são e as páginas mais visitadas, o que permite entender a eficácia da sua estratégia e sinalizar a necessidade de otimização de conteúdos;
- SemRush — oferece diferentes funcionalidades, como o rastreamento de posição do seu site, ideias de ajustes de conteúdos, ferramentas de pesquisa de palavras-chave, entre outras;
- Search Console do Google — permite acompanhar se há páginas com erro, com conteúdo duplicado, se suas páginas têm meta título e meta descrição, como está o tempo de carregamento do site, entre outras informações para não haver nenhum problema que possa dificultar o ranqueamento do site.
No caso do tráfego pago, você pode fazer as análises com:
- LinkedIn Ads — traz estatísticas e o desempenho da sua campanha, além de um mapeamento dos resultados, como o número de visitantes que foram para o seu site após clicar no anúncio;
- YouTube Ads — você faz anúncios em vídeos com ferramentas de segmentação e pode analisar o número de visualizações, taxa de cliques e engajamento, além do custo médio por visualização;
- Facebook e Instagram Ads — permite acompanhar o desempenho e posicionamento do anúncio, quantas vezes apareceu para o usuário, número de curtidas na página, entre outros dados;
- Google Ads — permite acompanhar o número de cliques nos anúncios, as ações dos visitantes no seu site depois do clique, além de hábitos de compras dos clientes.
Importância de contar com uma agência especializada em marketing digital
Como foi falado, você pode utilizar as estratégias de forma complementar. Mas, para ter um retorno sobre o que foi investido, considerando tanto a estratégia de curto como a de longo prazo, o ideal é contar com uma agência especializada em marketing digital.
Desse modo, você faz o investimento em tráfego orgânico e pago de forma inteligente, além de contar com os resultados perenes do tráfego orgânico, pois terá uma equipe qualificada para fazer as otimizações e manter seu site com um bom posicionamento nas páginas de buscas.
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